Como era de se esperar, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota cobrando explicações do ex-presidente Lula sobre a denúncia de pressão a ministros do Supremo Tribunal Federal para atrasar o julgamento do processo do mensalão.
“A ser confirmado o teor das conversas mantidas com um ministro titular do Supremo, configura-se de extrema gravidade, devendo o ex-presidente, cuja autoridade e prestígio lhe confere responsabilidade pública, dar explicações para este gesto”, diz a nota assinada pelo presidente da organização, Ophir Cavalcante.
“O Supremo Tribunal Federal, como instância máxima da Justiça brasileira, deve se manter imune a qualquer tipo de pressão ou ingerência. Ainda que o processo de nomeação de seus membros decorra de uma escolha pessoal do presidente da República, não cabe a este tratá-los como sendo de sua cota pessoal, exigindo proteção ou tratamento privilegiado, o que, além de desonroso, vergonhoso e inaceitável, retiraria dos ministros a independência e impessoalidade na análise dos fatos que lhe são submetidos.”
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AYRES BRITO QUER PRESSA
Enquanto aumenta a polêmica envolvendo o ministro Gilmar Mendes, o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Defesa e do Supremo Nelson Jobim, que já se contradisse duas vezes e armou o encontro dos dois, o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, afirmou nesta segunda-feira que não se pode mais retardar o julgamento do maior escândalo do governo Lula, conhecido como mensalão.
“Chegou a hora de julgar (o mensalão)”, garantiu o ministro do STF, após participar do V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, em Brasília.
29 de maio de 2012
Carlos Newton
“A ser confirmado o teor das conversas mantidas com um ministro titular do Supremo, configura-se de extrema gravidade, devendo o ex-presidente, cuja autoridade e prestígio lhe confere responsabilidade pública, dar explicações para este gesto”, diz a nota assinada pelo presidente da organização, Ophir Cavalcante.
“O Supremo Tribunal Federal, como instância máxima da Justiça brasileira, deve se manter imune a qualquer tipo de pressão ou ingerência. Ainda que o processo de nomeação de seus membros decorra de uma escolha pessoal do presidente da República, não cabe a este tratá-los como sendo de sua cota pessoal, exigindo proteção ou tratamento privilegiado, o que, além de desonroso, vergonhoso e inaceitável, retiraria dos ministros a independência e impessoalidade na análise dos fatos que lhe são submetidos.”
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AYRES BRITO QUER PRESSA
Enquanto aumenta a polêmica envolvendo o ministro Gilmar Mendes, o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Defesa e do Supremo Nelson Jobim, que já se contradisse duas vezes e armou o encontro dos dois, o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, afirmou nesta segunda-feira que não se pode mais retardar o julgamento do maior escândalo do governo Lula, conhecido como mensalão.
“Chegou a hora de julgar (o mensalão)”, garantiu o ministro do STF, após participar do V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, em Brasília.
29 de maio de 2012
Carlos Newton
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