FALTAVA UM NEGRO
Mário Gibson Barbosa, ministro do Exterior de Médici, fez um périplo africano por sete paises. Gorda comitiva. Na véspera da viagem, percebeu a gafe. Não havia um só negro na delegação.
A “carrière” não tinha negro. Gibson convidou um amigo médico, negro, para acompanhá-lo.E apresentava orgulhoso o dr. Jair:
- Meu médico.
Uma noite, na Nigéria, foram a uma solenidade. O presidente da mesa chamava os que iam compô-la e perguntava a função :
- Dr. Jair. Função?
- Médico.
- Especialidade?
- Ginecologista.
E era. Gibson quase desaparece por baixo da mesa.
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MALUF SOCIALISTA
Paulo Maluf era governador de São Paulo, esteve no Kwait, deu entrevista a um jornal de esquerda. O deputado cassado Neiva Moreira, diretor da excelente revista “Cadernos do Terceiro Mundo”, estava passando por lá, leu. Primeira pergunta do jornalista árabe :
- Governador, como o senhor se define ideologicamente?
- Pró-árabe progressista a caminho do socialismo.
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ADEMAR E SENGHOR
Ademar de Barros era governador de São Paulo, Leopold Senghor, poeta e presidente do Senegal veio ao Brasil. Ademar fez as honras da casa. Levou-o a visitar a cidade, a Assembleia, o Ibirapuera, os cartões de visita. No dia seguinte, deixou-o em um avião da FAB, a caminho de Brasília, e disse aos jornalistas:
- Vejam só. Não sei o que esse pretinho veio fazer aqui. Comprar o quê? Assinar o quê? Mal sei onde fica o Senegal.
Ademar ficou na História de um jeito, Segnhor de outro, muito diferente e mais nobre.
Mário Gibson Barbosa, ministro do Exterior de Médici, fez um périplo africano por sete paises. Gorda comitiva. Na véspera da viagem, percebeu a gafe. Não havia um só negro na delegação.
A “carrière” não tinha negro. Gibson convidou um amigo médico, negro, para acompanhá-lo.E apresentava orgulhoso o dr. Jair:
- Meu médico.
Uma noite, na Nigéria, foram a uma solenidade. O presidente da mesa chamava os que iam compô-la e perguntava a função :
- Dr. Jair. Função?
- Médico.
- Especialidade?
- Ginecologista.
E era. Gibson quase desaparece por baixo da mesa.
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MALUF SOCIALISTA
Paulo Maluf era governador de São Paulo, esteve no Kwait, deu entrevista a um jornal de esquerda. O deputado cassado Neiva Moreira, diretor da excelente revista “Cadernos do Terceiro Mundo”, estava passando por lá, leu. Primeira pergunta do jornalista árabe :
- Governador, como o senhor se define ideologicamente?
- Pró-árabe progressista a caminho do socialismo.
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ADEMAR E SENGHOR
Ademar de Barros era governador de São Paulo, Leopold Senghor, poeta e presidente do Senegal veio ao Brasil. Ademar fez as honras da casa. Levou-o a visitar a cidade, a Assembleia, o Ibirapuera, os cartões de visita. No dia seguinte, deixou-o em um avião da FAB, a caminho de Brasília, e disse aos jornalistas:
- Vejam só. Não sei o que esse pretinho veio fazer aqui. Comprar o quê? Assinar o quê? Mal sei onde fica o Senegal.
Ademar ficou na História de um jeito, Segnhor de outro, muito diferente e mais nobre.
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