Governo argumenta que qualquer objeto sem os documentos apropriados ou de origem duvidosa foi roubado e pertence à Turquia
As autoridades turcas iniciaram recentemente uma onda de expansionismo cultural que inclui a construção de novos museus, a restauração de relíquias otomanas, gastos maiores em artes e um grande museu a ser inaugurado em 2023 em Ancara, a capital.
Estes planos domésticos estão unidos a uma ousada campanha para reaver tesouros que consideram ter sidos roubados e que agora são exibidos em museus ocidentais. A campanha mira muitos mais objetos e museus do que o governo divulgou até agora.
Os museus ocidentais abrigam dezenas de milhares de objetos da Turquia. A maioria destes foi doada ou adquirida sem uma documentação completa. Apesar de a Turquia ter criado uma lei em 1884 (atualizada em 1906) que afirma que todas as antiguidades são propriedades do estado e não podem ser retiradas do país, esta lei foi raramente aplicada.
Ao longo do século XX, as autoridades turcas emprestavam seus tesouros de bom grado a exposições estrangeiras e não se preocupavam com a origem da maior parte das peças turcas em coleções ocidentais. Hoje, contudo, o governo argumenta que qualquer objeto sem os documentos apropriados ou de origem duvidosa foi roubado e pertence à Turquia.
O poder econômico crescente e a suspensão das negociações para a inclusão do país na União Europeia levam muitos turcos a pensar que está na hora de dar as costas ao ocidente. Por entre os conflitos da Primavera Árabe, a Turquia acredita que pode se tornar uma líder da região.
A campanha pela recuperação dos objetos artísticos tem sólida aprovação entre os cidadãos turcos, mas considerar qualquer objeto adquirido sem um contrato como roubado deve preocupar a museus por todo o mundo.
29 de maio de 2012
Estes planos domésticos estão unidos a uma ousada campanha para reaver tesouros que consideram ter sidos roubados e que agora são exibidos em museus ocidentais. A campanha mira muitos mais objetos e museus do que o governo divulgou até agora.
Os museus ocidentais abrigam dezenas de milhares de objetos da Turquia. A maioria destes foi doada ou adquirida sem uma documentação completa. Apesar de a Turquia ter criado uma lei em 1884 (atualizada em 1906) que afirma que todas as antiguidades são propriedades do estado e não podem ser retiradas do país, esta lei foi raramente aplicada.
Ao longo do século XX, as autoridades turcas emprestavam seus tesouros de bom grado a exposições estrangeiras e não se preocupavam com a origem da maior parte das peças turcas em coleções ocidentais. Hoje, contudo, o governo argumenta que qualquer objeto sem os documentos apropriados ou de origem duvidosa foi roubado e pertence à Turquia.
O poder econômico crescente e a suspensão das negociações para a inclusão do país na União Europeia levam muitos turcos a pensar que está na hora de dar as costas ao ocidente. Por entre os conflitos da Primavera Árabe, a Turquia acredita que pode se tornar uma líder da região.
A campanha pela recuperação dos objetos artísticos tem sólida aprovação entre os cidadãos turcos, mas considerar qualquer objeto adquirido sem um contrato como roubado deve preocupar a museus por todo o mundo.
29 de maio de 2012
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