Governo anunciou nesta semana uma série de medidas para impulsionar o setor automobilístico
Dados do Relatório de Crédito do Banco Central mostram que os consumidores brasileiros impuseram um calote de R$ 10,1 bilhões a bancos e financeiras de janeiro a março deste ano com o não pagamento de financiamentos de carros novos e usados. São financiamentos com prestações atrasadas há mais de 90 dias.
Visando reverter o aumento do calote neste segmento, bem como ajudar a reduzir o encalhe de carros nos pátios das fabricantes, o governo anunciou nesta semana uma série de medidas para impulsionar o setor automobilístico, entre elas a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Ele ressalta que o endividamento do consumidor é um obstáculo ao aquecimento do setor automobilístico: “quase 23% da renda disponível está comprometida com pagamento de dívidas”. Além disso, o fraco crescimento da economia brasileira indica que a renda da população não deve aumentar a um ritmo satisfatório.
29 de maio de 2012
Visando reverter o aumento do calote neste segmento, bem como ajudar a reduzir o encalhe de carros nos pátios das fabricantes, o governo anunciou nesta semana uma série de medidas para impulsionar o setor automobilístico, entre elas a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Alto endividamento do consumidor
Entretanto, na opinião do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Thadeu de Freitas — que foi quem fez o cálculo do tamanho do calote no financiamento de carros nos três primeiros meses deste ano — as medidas do governo vão surtir um efeito limitado.Ele ressalta que o endividamento do consumidor é um obstáculo ao aquecimento do setor automobilístico: “quase 23% da renda disponível está comprometida com pagamento de dívidas”. Além disso, o fraco crescimento da economia brasileira indica que a renda da população não deve aumentar a um ritmo satisfatório.
29 de maio de 2012
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