Pesquisa lista estádios construídos para megaeventos que viraram uma 'dor de cabeça'
Uma pesquisa feita pelo Instituto Dinamarquês para estudos dos Esportes e pela organização Play the Game lista cinco “elefantes brancos” herdados das Copas, Olimpíadas, Jogos Pan-Americanos e outros megaeventos pelo mundo, comprovando que nem sempre é um bom negócio erguer novos estádios para sediar competições internacionais.
Ao todo foram avaliados 75 estádios contruídos para esta finalidade, entre eles o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, que foi erguido para os Jogos Pan-Americanos de 2007. De acordo com a pesquisa, o Engenhão hoje tem um bom aproveitamento, por causa da obra do Maracanã. Mas, quando a reforma terminar, a situação deve mudar bastante.
O Japão tem ainda um outro estádio na lista dos “elefantes brancos”: o Estádio de Miyagi, construído para a Copa do Mundo de 2002, que custou US$ 318 milhões. Com capacidade para 49 mil torcedores, o estádio recebeu menos de 74 mil torcedores durante todo o ano de 2010. Na Copa, o Estádio de Miyagi sediou apenas três jogos.
A manutenção custa aos cofres da prefeitura de Aveiro US$ 5,3 milhões por ano. Entre 2005 e 2008, o estádio deu prejuízo. Há inclusive a hipótese do estádio ser demolido no futuro para a construção de um outro menor.
O também português Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, é outro que enfrentou problemas financeiros após a Eurocopa. O custo para construí-lo, de US$ 121 milhões, foi quase o dobro do previsto. A capacidade é para mais de 23 mil pessoas, mas durante todo o ano de 2010 recebeu apenas 64 mil torcedores. A prefeitura de Leiria já tentou vendê-lo e tem dívidas pendentes.
29 de maio de 2012
Ao todo foram avaliados 75 estádios contruídos para esta finalidade, entre eles o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, que foi erguido para os Jogos Pan-Americanos de 2007. De acordo com a pesquisa, o Engenhão hoje tem um bom aproveitamento, por causa da obra do Maracanã. Mas, quando a reforma terminar, a situação deve mudar bastante.
Estádios no Japão
Entre as cinco arenas listadas com pior retorno para seus países de origem está o Estádio Olímpico de Nagano, no Japão, construído para os Jogos de Inverno de 1998. O espaço, cuja capacidade é de 30 mil pessoas, custou US$ 107 milhões. Atualmente, ele é usado principalmente para jogos de beisebol, e o principal time a utilizá-lo conseguiu, durante toda a temporada, atrair apenas 18 mil torcedores.O Japão tem ainda um outro estádio na lista dos “elefantes brancos”: o Estádio de Miyagi, construído para a Copa do Mundo de 2002, que custou US$ 318 milhões. Com capacidade para 49 mil torcedores, o estádio recebeu menos de 74 mil torcedores durante todo o ano de 2010. Na Copa, o Estádio de Miyagi sediou apenas três jogos.
Legado inoportuno no Catar
O Khalifa International Stadium, no Catar, é outro exemplo de legado inoportuno. Construído para os Jogos Asiáticos de 2006, o estádio custou US$ 128 milhões e tem capacidade para até 50 mil pessoas. Durante todo o ano de 2010, o espaço recebeu apenas 90 mil torcedores. A expectativa é de que ele seja aproveitado para os Jogos de Verão de 2020 e para a Copa de 2022, mas certamente precisará ser reformado.Os ‘elefantes brancos’ de Portugal
Portugal também tem os seus “elefantes brancos”. Construído para a Eurocopa de 2004, o Estádio Municipal de Aveiro tem dado um retorno abaixo do esperado. Com capacidade superior a 30 mil pessoas, o estádio recebeu apenas 59 mil torcedores durante todo o ano de 2010.A manutenção custa aos cofres da prefeitura de Aveiro US$ 5,3 milhões por ano. Entre 2005 e 2008, o estádio deu prejuízo. Há inclusive a hipótese do estádio ser demolido no futuro para a construção de um outro menor.
O também português Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, é outro que enfrentou problemas financeiros após a Eurocopa. O custo para construí-lo, de US$ 121 milhões, foi quase o dobro do previsto. A capacidade é para mais de 23 mil pessoas, mas durante todo o ano de 2010 recebeu apenas 64 mil torcedores. A prefeitura de Leiria já tentou vendê-lo e tem dívidas pendentes.
29 de maio de 2012
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