Como todos sabem, as FARC mantêm seqüestrado o jornalista francês Romeu Langlois, que no dia 28 de abril acompanhava um grupo de militares supostamente para fazer um documentário sobre a erradicação de plantação de coca. Langlois usava capacete e colete à prova de balas e na emboscada, que deixou 6 militares mortos e outros feridos, em vez de buscar proteção com os militares o jornalista correu em direção às FARC.
Esse jornalista vive na Colômbia há mais de 12 anos e já fez um documentários com o bando comuno-terrorista, levantando suspeitas de que ele mantém laços de amizades com as FARC.
Dias depois, em um comunicado feito em vídeo um terrorista confirma que o francês está com eles e que, apesar de ferido em um braço, foi medicado, passa bem e que em breve será liberado.
Passado quase um mês, agora que as FARC voltaram a ganhar as páginas dos noticiários internacionais, começaram a impor “condições” para libertar o jornalista. E o governo brasileiro, cúmplice dos “compatriotas” terroristas, já se ofereceu para colaborar no espetáculo macabro.
Nesse episódio do jornalista francês as FARC anunciaram que haviam se comprometido com o governo de que não mais fariam seqüestros, entretanto, na semana passada as FARC invadiram uma escola no Puntumayo e seqüestraram 13 meninos com idades que vão dos 10 aos 13 anos. O fato chegou ao conhecimento da ONU que “pede” que as crianças “recrutadas” sejam imediatamente libertadas.
Isto é tudo o que estes organismos internacionais fazem porque são cúmplices e dão apoio irrestrito sempre, enquanto as crianças colombianas são seqüestradas na base do engano e da mentira, tornando-se escravas para servir de bucha de canhão de uma guerra insana, miserável e que busca somente a tomada do poder para implantar um governo ditatorial comunista.
Ontem (21/5) as FARC fizeram mais vítimas militares num brutal assassinato a 12 militares - um oficial, um sub-oficial e dez soldados -, num desproporcional ataque onde entre 80 a 90 terroristas atacaram 30 militares na zona rural da Guajira, na fronteira com a Venezuela.
A cada dia que passa o presidente Santos é mais repudiado pela população, sobretudo por suas leviandades e desprezo à segurança, traindo os mais de 9 milhões de cidadãos que o elegeram acreditando que ele iria dar continuidade à plataforma implantada por Uribe e que ele assegurava que era seu objetivo principal.
Pois bem, essa zona onde houve o ataque dista apenas 150 metros do território venezuelano e foi voz corrente (inclusive eu mesma afirmei isso assim que tomei conhecimento) de que os terroristas das FARC vinham de um acampamento DENTRO da Venezuela, atacaram e voltaram ao seu refúgio.
Num comunicado para anunciar esse ataque, Santos, que vem sendo duramente criticado por seus afagos e promessas de conversação com o bando terrorista, teve o descaramento de dizer que “as FARC estão desesperadas pela ofensiva”. Vejam uma das fotos do atentado.
Vejam os rostos dos soldados. Quase meninos sendo massacrados e dizimados diariamente pela incúria desse presidente inepto e conivente com os crimes cometidos pelo ditador da Venezuela, que ainda teve a desfaçatez de dizer que “alertou” Chávez de que os terroristas “poderiam” ter-se refugiado em seu território e que Chávez lhe assegurou que tem “um compromisso de não permitir a presença de organizações armadas ilegais em seu território”. E, claro, Santos acreditou!
Entretanto, o comandante do Exército, general Sergio Mantilla, afirmou hoje à tarde em uma entrevista à rádio Caracol, claramente esquerdista, anti-uribista e pró-fariana, o que todos já sabíamos: “Os guerrilheiros haviam saído e entrado novamente na Venezuela”. Resta ver qual vai ser a reação de Santos e do lado de quem vai ficar: da verdade que ele SABE desde sempre, ou de seu “mais novo melhor amigo”.
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Então, hoje (22/5) descobriu-se uma bomba colocada em uma das lâmpadas do teatro Gran Rex, em Buenos Aires, onde Uribe fará amanhã uma palestra. A bomba foi encontrada casualmente por um empregado da limpeza que acionou a polícia. Esta de imediato enviou a brigada anti-explosivos que evacuou o teatro e as imediações. Segundo explicações da Polícia, o artefato constava de dois telefones celulares presos por uma ignição que, ao ser chamado, explodiria, tal e como se fez no atentado ao Clube El Nogal e ao carro de Fernando Londoño.
Sabendo da visita de Uribe na Argentina, colombianos anti-uribistas que vivem lá haviam programado uma marcha de protesto. Sabemos que as FARC já têm células na Argentina e que treinou “piqueteros”, um bando delinqüencial comandado por Luis D’Elia, que exerce cargo de secretário de Direitos Humanos no governo de Cristina Kirchner.
Seria “coincidência” essa bomba quando já é sabido que as pessoas que promovem essas marchas anti-democráticas são orientadas pelas FARC, como ficou comprovado na “Marcha Patriótica” ocorrida em abril na Colômbia? Seria “coincidência” que atentassem contra a vida de Uribe depois de terem fracassado na tentativa ao Dr Fernando Londoño? Seria “coincidência” tantos ataques e atos terroristas das FARC, depois que foi aprovado pelo Congresso colombiano a Lei de Impunidade que perdoará e apagará as fichas criminais de todos estes psicopatas terroristas, cujos membros são mantidos ideologicamente ou oriundos do Partido Comunista Colombiano, também membro do Foro de São Paulo? Não. Tudo isto é um plano bem urdido para destruir a democracia, não só na Colômbia mas em todo o continente, para desmoralizar e destruir as Forças Militares e todos aqueles que lutam corajosamente contra o comunismo e seus planos de escravização e barbárie.
29 de maio de 2012
Graça Salgueiro
Fonte: leia o texto completo em Notalatina
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