36% dos brasileiros sem conta em banco, pouca ou nenhuma reserva financeira para eventuais necessidades e boa parte está endividada.
Apesar da melhora nos níveis de emprego e de renda, a população brasileira ainda não tem conta em banco, pouca ou nenhuma reserva financeira para eventuais necessidades e boa parte está endividada.
De acordo com a Pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira:
Inclusão Financeira, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, 78% das pessoas, de todas as classes, preferem pagar as contas de produtos, alimentos ou serviço com dinheiro vivo.
Essa atitude é mais comum entre as pessoas de baixo poder aquisitivo e de escolarização (88% dos com renda familiar até um salário mínimo e 38%, com mais de 10 salários). Mais de um terço dos brasileiros (36%) não tem conta em banco. Dos que poupam, 68% optaram pela caderneta de poupança.
Comparando com os padrões internacionais, o economista Danilo Garcia, da CNI, afirmou que o percentual de poupadores é baixo e é um claro sinal de que "o crédito está sendo tomado para o consumo", afirmou.
Além do dinheiro, 13% usam cartão de crédito,
6%, cartão de débito,
1%, vale-alimentação ou refeição,
e 1% emite cheques.
Entre os que usaram serviços financeiros, no últimos 12 meses, o pagamento em espécie continua na frente (76%), seguido do dinheiro de plástico (27%).
O investimento no futuro é baixo.
Apenas 5% dos entrevistados têm seguro, capitalização, previdência privada ou consórcio. Apesar da criação de sistemas mais amigáveis para atrair correntistas, os bancos não conseguiram conquistar parcela significativa dos clientes potenciais.
Muitos dos não bancarizados (60%) apontam a falta de condições financeiras como principal motivo para iniciar o relacionamento. Mas 11% reclamam do alto custo bancário (tarifas) e 5% culpam a burocracia.
Escolaridade
A pesquisa mostra, também, que 93% dos clientes bancários usam o atendimento pessoal e 68%, o auto-atendimento. O correspondente bancário — lotéricas, agências dos Correios e supermercados — é o serviço mais usado por 84% dos que têm conta em banco. Apenas 16% usam o caixa eletrônico.
Por escolaridade, 67% com ensino até a 4ª série não têm conta em banco ou poupança, contra 35% com ensino superior. De acordo com a pesquisa, mais de um terço da população brasileira (37%) tem dívidas. Sendo que 16% de todos guardam dinheiro em conta-corrente e o mesmo percentual deixam o dinheiro em casa.
Os homens poupam mais (35%) que as mulheres (28%).
Por outro lado, quase 40% dos entrevistados tem algum tipo de dívida. Os mais abastados são os que mais estouram o orçamento (53% com renda acima de 10 salários mínimos ante 6% com até um salário mínimo).
» O vilão das dívidas
No levantamento, feito entre 16 e 19 de março, com 2.002 pessoas em 142 municípios, o cartão de crédito é o responsável por 32% do processo de endividamento. Porém, 25% da população devem diretamente às lojas (prestações, cadernetas ou boletos) e 17% se enredaram no empréstimo consignado.
VERA BATISTA Correio Braziliense
Apesar da melhora nos níveis de emprego e de renda, a população brasileira ainda não tem conta em banco, pouca ou nenhuma reserva financeira para eventuais necessidades e boa parte está endividada.
De acordo com a Pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira:
Inclusão Financeira, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, 78% das pessoas, de todas as classes, preferem pagar as contas de produtos, alimentos ou serviço com dinheiro vivo.
Essa atitude é mais comum entre as pessoas de baixo poder aquisitivo e de escolarização (88% dos com renda familiar até um salário mínimo e 38%, com mais de 10 salários). Mais de um terço dos brasileiros (36%) não tem conta em banco. Dos que poupam, 68% optaram pela caderneta de poupança.
Comparando com os padrões internacionais, o economista Danilo Garcia, da CNI, afirmou que o percentual de poupadores é baixo e é um claro sinal de que "o crédito está sendo tomado para o consumo", afirmou.
Além do dinheiro, 13% usam cartão de crédito,
6%, cartão de débito,
1%, vale-alimentação ou refeição,
e 1% emite cheques.
Entre os que usaram serviços financeiros, no últimos 12 meses, o pagamento em espécie continua na frente (76%), seguido do dinheiro de plástico (27%).
O investimento no futuro é baixo.
Apenas 5% dos entrevistados têm seguro, capitalização, previdência privada ou consórcio. Apesar da criação de sistemas mais amigáveis para atrair correntistas, os bancos não conseguiram conquistar parcela significativa dos clientes potenciais.
Muitos dos não bancarizados (60%) apontam a falta de condições financeiras como principal motivo para iniciar o relacionamento. Mas 11% reclamam do alto custo bancário (tarifas) e 5% culpam a burocracia.
Escolaridade
A pesquisa mostra, também, que 93% dos clientes bancários usam o atendimento pessoal e 68%, o auto-atendimento. O correspondente bancário — lotéricas, agências dos Correios e supermercados — é o serviço mais usado por 84% dos que têm conta em banco. Apenas 16% usam o caixa eletrônico.
Por escolaridade, 67% com ensino até a 4ª série não têm conta em banco ou poupança, contra 35% com ensino superior. De acordo com a pesquisa, mais de um terço da população brasileira (37%) tem dívidas. Sendo que 16% de todos guardam dinheiro em conta-corrente e o mesmo percentual deixam o dinheiro em casa.
Os homens poupam mais (35%) que as mulheres (28%).
Por outro lado, quase 40% dos entrevistados tem algum tipo de dívida. Os mais abastados são os que mais estouram o orçamento (53% com renda acima de 10 salários mínimos ante 6% com até um salário mínimo).
» O vilão das dívidas
No levantamento, feito entre 16 e 19 de março, com 2.002 pessoas em 142 municípios, o cartão de crédito é o responsável por 32% do processo de endividamento. Porém, 25% da população devem diretamente às lojas (prestações, cadernetas ou boletos) e 17% se enredaram no empréstimo consignado.
VERA BATISTA Correio Braziliense
13 de junho de 2012
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