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Um atentado contra um prédio do governo sírio em Damasco nesta quarta-feira deixou mortos pelo menos quatro graduados membros do regime de Bashar Assad, num duro golpe à cúpula de segurança do país. Além do ministro da Defesa, Daoud Rajiha, e seu vice, Assef Shawkat (também cunhado de Assad) — os primeiros a ter as mortes confirmadas —, também não resistiram à explosão o general Hassan Turkmeni, chefe da célula de crise criada para combater a rebelião síria, e o ministro do Interior do país, Mohammed Ibrahim al-Shaar. As informações foram divulgadas pela TV estatal síria.
Além dos quatro mortos, outras autoridades ficaram gravemente feridas. Entre elas está o chefe de Segurança Nacional do país, Hisham Bekhtyar, que foi submetido a uma cirurgia. Não há informações precisas sobre o número total de feridos. O ministro da Informação, Adnan Hassan Mahmoud, deve dar uma breve entrevista ainda hoje com mais detalhes sobre o atentado. Toda a área próxima ao ataque foi cercada pelo Exército.
in Por Reinaldo Azevedo
18 de julho de 2012
Um atentado contra um prédio do governo sírio em Damasco nesta quarta-feira deixou mortos pelo menos quatro graduados membros do regime de Bashar Assad, num duro golpe à cúpula de segurança do país. Além do ministro da Defesa, Daoud Rajiha, e seu vice, Assef Shawkat (também cunhado de Assad) — os primeiros a ter as mortes confirmadas —, também não resistiram à explosão o general Hassan Turkmeni, chefe da célula de crise criada para combater a rebelião síria, e o ministro do Interior do país, Mohammed Ibrahim al-Shaar. As informações foram divulgadas pela TV estatal síria.
Ministros e chefes de polícia participavam de uma reunião na sede da Secretaria de Segurança quando o prédio foi alvo do ataque suicida. O grupo rebelde islamita Liwa al Islam, cujo nome significa “A Brigada do Islã” e pertencente ao Exército Livre Sírio (ELS), reivindicou a responsabilidade pela explosão.
Em entrevista à Agência EFE pela internet, um dos organizadores do ataque, Muayed al Zouabi, explicou que a ação foi realizada em coordenação com agentes de segurança do edifício governamental e com um cozinheiro da sede. Ele contou que os participantes da reunião tomaram café envenenado e a ambulância chamada para atendê-los era, na verdade, um carro-bomba enviado pelo ELS.
As forças armadas da Síria comprometeram-se a perseguir os autores do atentado, para “eliminá-los” e “limpar a pátria de maldade”, de acordo com comunicado divulgado pela rede de TV oficial.
Feridos
Além dos quatro mortos, outras autoridades ficaram gravemente feridas. Entre elas está o chefe de Segurança Nacional do país, Hisham Bekhtyar, que foi submetido a uma cirurgia. Não há informações precisas sobre o número total de feridos. O ministro da Informação, Adnan Hassan Mahmoud, deve dar uma breve entrevista ainda hoje com mais detalhes sobre o atentado. Toda a área próxima ao ataque foi cercada pelo Exército.
Substituição
Nascido em 1947, Rajiha era, além de ministro da Defesa, vice-presidente do Comando Geral do Exército e do Conselho de Ministros. Com longa carreira nas Forças Armadas, das quais foi comandante de batalhão e de brigada, ele ocupou o posto de chefe do estado-maior até chegar ao ministério, em agosto de 2011. Para seu lugar, o governo sírio designou o general Fahd Jassim al Farich.
Na VEJA Online.
18 de julho de 2012
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