A Proteste, respeitada associação de defesa dos consumidores, constatou em pesquisa o que todos os brasileiros já sabem há muito tempo: o país é campeão em juros cobrados no cartão de crédito.
O levantamento da entidade foi feito com sete países: além do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México. Aqui, mesmo com toda a queda da taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central desde agosto do ano passado, de 4,5 pontos percentuais, para 8% ao ano, o avanço dos bancos e administradoras de cartões sobre o bolso dos consumidores permanece pesado.
Os brasileiros que recorrerem ao financiamento por meio do cartão, o chamado rotativo, paga taxa média de juro anual de 323,14%.
No Peru, o segundo país da América Latina com a maior taxa, os juros chegam a 55% ao ano.
No Chile, são de 54,24% anuais. O menor indicador é da Colômbia, com 29,23% ao ano.
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ENDIVIDAMENTO
Segundo a Proteste, os juros cobrados nas modalidades do crédito rotativo são uma das causas do crescente endividamento dos brasileiros. Conforme os dados levantados em junho de 2012, a taxa média atual está em 12,77% ao mês, que corresponde a 323,14%. A média foi calculada com base nos juros cobrados pelos cartões dos seguintes bancos e financeiras: Itaú, Bradesco, Santander, HSBC, Banco IBI, Banrisul, Caixa Econômica Federal, Citibank, Losango, Panamericano, Banco do Brasil, Banco BMG e BV Financeira.
A Proteste informa que a comparação foi com as taxas praticadas em outros países, priorizando a América Latina porque em boa parte dos países da Zona do Euro e em outras economias desenvolvidas, que praticam juros muito inferiores aos do Brasil, não se financia saldos devedores de cartões de crédito.
Veja as taxas dos países pesquisados (ao ano):
BRASIL – 323,14%
ARGENTINA – 50,0%
CHILE – 54,24%
COLÔMBIA – 29,23%
PERU – 55,0%
VENEZUELA – 33,0%
MÉXICO – 33,8%
O levantamento da entidade foi feito com sete países: além do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México. Aqui, mesmo com toda a queda da taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central desde agosto do ano passado, de 4,5 pontos percentuais, para 8% ao ano, o avanço dos bancos e administradoras de cartões sobre o bolso dos consumidores permanece pesado.
Os brasileiros que recorrerem ao financiamento por meio do cartão, o chamado rotativo, paga taxa média de juro anual de 323,14%.
No Peru, o segundo país da América Latina com a maior taxa, os juros chegam a 55% ao ano.
No Chile, são de 54,24% anuais. O menor indicador é da Colômbia, com 29,23% ao ano.
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ENDIVIDAMENTO
Segundo a Proteste, os juros cobrados nas modalidades do crédito rotativo são uma das causas do crescente endividamento dos brasileiros. Conforme os dados levantados em junho de 2012, a taxa média atual está em 12,77% ao mês, que corresponde a 323,14%. A média foi calculada com base nos juros cobrados pelos cartões dos seguintes bancos e financeiras: Itaú, Bradesco, Santander, HSBC, Banco IBI, Banrisul, Caixa Econômica Federal, Citibank, Losango, Panamericano, Banco do Brasil, Banco BMG e BV Financeira.
A Proteste informa que a comparação foi com as taxas praticadas em outros países, priorizando a América Latina porque em boa parte dos países da Zona do Euro e em outras economias desenvolvidas, que praticam juros muito inferiores aos do Brasil, não se financia saldos devedores de cartões de crédito.
Veja as taxas dos países pesquisados (ao ano):
BRASIL – 323,14%
ARGENTINA – 50,0%
CHILE – 54,24%
COLÔMBIA – 29,23%
PERU – 55,0%
VENEZUELA – 33,0%
MÉXICO – 33,8%
Vicente Nunes (Correio Braziliense)
Apertem os cintos: primeiro-ministro chinês anuncia tempos difíceis para a economia
A agência France Presse anuncia que o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao reconhece que a economia de seu país, a segunda maior do mundo, pode enfrentar tempos difíceis. Como não há imprensa livre na China e as informações circulam sempre através de comunicados oficiais, a afirmação é mais do que reveladora.
“O índice de crescimento econômico está sempre dentro das margens dos objetivos fixados anteriormente neste ano e as políticas de estabilização funcionam”, declarou Wen em uma visita à província de Sichuan, segundo a agência Nova China.
Mas “a recuperação econômica não é estável e as dificuldades podem continuar ainda durante um tempo”, ressalvou.
No segundo trimestre, a China registrou o nível de crescimento mais baixo em três anos, de 7,6% interanual, devido à crise na Europa, mas também pelas dificuldades no setor imobiliário e em outros setores da economia.
Dos 10,4% em 2010, o crescimento passou a 9,2% no ano passado e depois a 7,8% durante a primeira metade do atual ano, segundo números publicados na sexta-feira. E o índice de crescimento no segundo trimestre é o mais baixo registrado desde os 6,6% do primeiro trimestre de 2009.
Traduzindo: nos últimos 20 anos, a economia mundial tem sido impulsionada pela economia chinesa. Essa reducão no crescimento, sem dúvida, afeta os negócios em geral, neste mundo globalizado.
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