"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO NÃO ERA CONSIDERADO DE CONFIANÇA NEM MESMO PELA FAMÍLIA

Sergio Caldieri, diretor do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, nos envia esse impactante depoimento do seu amigo Fernando Santa Rosa, capitão de mar e guerra da Marinha, perseguido e cassado pelos militares em 1964.



A FAMÍLIA CARDOSO

Conheci o tio de FHC o general Felicíssimo Cardoso. Fui preso no navio mercante Princesa Leopoldina, em 06/04/1964, com o primo carnal de FHC, coronel Joaquim Ignácio Cardoso. Pai e filho (Felicíssimo e Joaquim Ignácio), de esquerda e nacionalistas ardorosos, tal qual o general Leônidas Cardoso (pai de FHC).

Na campanha do “Petróleo é Nosso”, os irmão Felicíssimo Cardoso e Leônidas Cardoso (ambos generais) foram notáveis lutadores pela criação da Petrobrás. FHC traiu a todos e vendeu o Brasil.

Não foi sem razão a frase dita pelo general Felicíssimo Cardoso para os ínclitos Barbosa Lima Sobrinho, general Carlos Hesse de Melo, Orlando Valverde e Henrique Miranda, aos quais conheci e privei da amizade, ao responder a uma sugestão de enviar um manifesto relativo à Amazônia para FHC em São Paulo:
“Pode mandar, Miranda, mas este meu sobrinho não é de minha confiança.”

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