Em agosto de 2007, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) julgava a denúncia do Ministério Público Federal contra os acusados de participar do mensalão, houve ministros que foram flagrados combinando como votariam. As imagens das telas foram fotografadas durante a sessão e divulgadas pelo Globo.
Ministra Carmem Lúcia, flagrada trocando mensagens. (Foto Roberto Stuckert Filho, reprodução de O Globo na internet)
Desde então, o tribunal cercou-se de cuidados. Uma das providências foi impedir que fotógrafos e cinegrafistas transitassem livremente pelo plenário. Ontem, eles foram confinados em uma área restrita o fundo do recinto. Quando viram suas mensagens publicadas no jornal, alguns ministros acabaram mudando a linha do voto e réus admitiram mais tarde que a divulgação mudou o rumo da sessão.
Após o episódio, boa parte dos ministros se tornou adepta dos bilhetinhos escritos em papel. Na época, a presidente da Corte era a hoje aposentada ministra Ellen Gracie.
Com a posse de Gilmar Mendes, veio a restrição do espaço destinado aos profissionais de imagem. Foi quando os ministros voltaram a usar o sistema interno de troca de mensagens.
Hoje, a preocupação mudou: eles querem impedir que uma intervenção de manifestantes prejudique o andamento dos trabalhos.
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SEGURANÇA TOTAL
Segundo O Globo, o aparato montado no Supremo denuncia a comoção em torno do tema. Dezenas de seguranças de terno preto e gravata da mesma cor ficam postados diante do prédio do STF, na porta de acesso ao plenário.
Após encarar a fileira de homens de preto, o visitante precisava passar por dois detectores de metal antes de entrar no plenário. Também é necessário fazer um cadastro, com documento de identidade, como de praxe.
O julgamento afetou também a vida de quem não pensou em ir ao tribunal nesses dias: o ponto de ônibus na frente do STF foi desativado temporariamente.
Ministra Carmem Lúcia, flagrada trocando mensagens. (Foto Roberto Stuckert Filho, reprodução de O Globo na internet)
Desde então, o tribunal cercou-se de cuidados. Uma das providências foi impedir que fotógrafos e cinegrafistas transitassem livremente pelo plenário. Ontem, eles foram confinados em uma área restrita o fundo do recinto. Quando viram suas mensagens publicadas no jornal, alguns ministros acabaram mudando a linha do voto e réus admitiram mais tarde que a divulgação mudou o rumo da sessão.
Após o episódio, boa parte dos ministros se tornou adepta dos bilhetinhos escritos em papel. Na época, a presidente da Corte era a hoje aposentada ministra Ellen Gracie.
Com a posse de Gilmar Mendes, veio a restrição do espaço destinado aos profissionais de imagem. Foi quando os ministros voltaram a usar o sistema interno de troca de mensagens.
Hoje, a preocupação mudou: eles querem impedir que uma intervenção de manifestantes prejudique o andamento dos trabalhos.
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SEGURANÇA TOTAL
Segundo O Globo, o aparato montado no Supremo denuncia a comoção em torno do tema. Dezenas de seguranças de terno preto e gravata da mesma cor ficam postados diante do prédio do STF, na porta de acesso ao plenário.
Após encarar a fileira de homens de preto, o visitante precisava passar por dois detectores de metal antes de entrar no plenário. Também é necessário fazer um cadastro, com documento de identidade, como de praxe.
O julgamento afetou também a vida de quem não pensou em ir ao tribunal nesses dias: o ponto de ônibus na frente do STF foi desativado temporariamente.
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