O "terrorismo islâmico", que é a desculpa para o roubo continuado das riquezas da África, foi praticamente inventado pelos governos do EUA< Grã-Bretanha etc. Hoje, já não há qualquer desculpa para engolir a linha da BBC/CNN e não conhecer a verdade.
Leiam "Secret Affairs: Britain’s Collusion with Radical Islam", de Mark Curtis, ou "Unholy Wars: Afghanistan, America and International Terrorism", de John Cooley, ou "The Grand Chessboard" de Zbigniew Brzezinski, que foi o parteiro do nascimento do moderno terror fundamentalista.
Com efeito, os mujahedins da Al-Qaeda e os talibans do Afeganistão foram criados pela CIA, o seu equivalente paquistanês, o Inter-Services Intelligence, pelo MI6 britânico.
Brzezinski, conselheiro de segurança nacional do presidente Jimmy Carter, descreve uma diretiva presidencial secreta em 1979 que principiou aquilo que se tornou a atual "guerra ao terror".
Durante 17 anos, os EUA deliberadamente cultivaram, financiaram, armaram e fizeram lavagem cerebral a extremistas da jihad que "saturaram de violência uma geração". Com o nome de código Operation Cyclone, este foi o "grande jogo" para deitar abaixo a União Soviética, mas que deitou abaixo as Torres Gêmeas.
Desde então, as notícias que pessoas inteligentes e educadas tanto distribuem como ingerem tornaram-se uma espécie de jornalismo Disney, fortalecido, como sempre, pela licença de Hollywood para mentir e mentir.
Está para ser lançado o filme "Dreamworks" sobre a WikiLeaks, uma trama inspirada por um livro de tagarelices pérfidas de dois jornalistas do Guardian que enriqueceram com isso, e há também o "Hora Negra" ("Zero Dark Thirty"), filme que estimula a tortura e o assassínio, dirigido pela ganhadora do Oscar Kathryn Bigelow, a Leni Riefenstahl do nosso tempo, que promove a voz do seu mestre tal como fez a realizadora de estimação do Fuhrer.
Este é o espelho de sentido único através do qual nós mal vislumbramos aquilo que o poder faz em nosso nome.
(Transcrito do site Pátria Latina)
15 de fevereiro de 2013
John Pilger
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