Quem ficou pior? O presidente da República ou o
Senado? O STM tem 15 ministros. 11 militares e 4 civis.
Alves: barrado no STM
ERNESTO GEISEL NO STM
Em 1966, Costa e Silva se preparava para ser o sucessor de Castelo, em março de 1967. Golbery (já na reserva, general por causa das promoções obrigatórias) e Ernesto Geisel (general de Divisão) estavam apavorados.
Fizeram grande campanha de bastidores contra Costa e Silva, receavam represálias. Então os dois, com a cumplicidade imprescindível de Castelo Branco, armaram um plano, que o “presidente” transformou em realidade.
Geisel e Golbery queriam um cargo vitalício, onde não poderiam ser atingidos por Costa e Silva. Geisel queria o STM, que é privativo de general de 4 estrelas, ele era Exército (3). Foi promovido imediatamente, e meses depois nomeado. Em 1969, quando Costa e Silva teve o derrame, considerado “incapacitado” e substituído pelos “três patetas”, se aposentou.
E chegou a presidente.
Golbery não poderia ir para o STM, mas preenchia as condições, era general da reserva, e isso juntando as duas promoções. Foi nomeado então para o Tribunal de Contas da União. Ministro e vitalício. Em 1969 fez o mesmo que Ernesto Geisel, se aposentou. De 1969 a 1979, ninguém mais importante do que ele.
Comprou uma fazenda maravilhosa em Goiás, de lá exerceu todo o seu maquiavelismo, ou que pensava ser. Tinha tanta força, que acumulou tudo com a presidência da multinacional Dow Chemical, a maior fabricante de napalm do mundo. Milhares de pessoas foram mortas, centenas e centenas de milhares ficaram desabrigadas.
DE DENTRO DA PENITENCIÁRIA, PRESOS NEGOCIAM COM GOVERNOS
Primeiro foi São Paulo e continua: presos praticam assassinatos diários. Geraldo Alckmin. Inerte e incompetente, não faz nada e exerce o palavreado vazio. A população assustadíssima. Perdão, Alckmin não ficou omisso, demitiu o Secretário de Segurança, nomeou outro, as assassinatos continuam.
OS CRIMES DE SANTA CATARINA
Seguindo a “escolta” de São Paulo, os presos do tranquilo estado do Sul resolveram adotar a cartilha. Começaram a assassinar fazendo exigências. Negociaram, as mortes pararam por algum tempo. Voltaram, agora matam com a justificativa: “As autoridades não cumpriram o que prometeram”.
Bernard Shaw tinha razão: “Numa penitenciária, o homem mais angustiado é o seu diretor”.
14 de fevereiro de 2013
Helio Fernandes
Alves: barrado no STM
ERNESTO GEISEL NO STM
Em 1966, Costa e Silva se preparava para ser o sucessor de Castelo, em março de 1967. Golbery (já na reserva, general por causa das promoções obrigatórias) e Ernesto Geisel (general de Divisão) estavam apavorados.
Fizeram grande campanha de bastidores contra Costa e Silva, receavam represálias. Então os dois, com a cumplicidade imprescindível de Castelo Branco, armaram um plano, que o “presidente” transformou em realidade.
Geisel e Golbery queriam um cargo vitalício, onde não poderiam ser atingidos por Costa e Silva. Geisel queria o STM, que é privativo de general de 4 estrelas, ele era Exército (3). Foi promovido imediatamente, e meses depois nomeado. Em 1969, quando Costa e Silva teve o derrame, considerado “incapacitado” e substituído pelos “três patetas”, se aposentou.
E chegou a presidente.
Golbery não poderia ir para o STM, mas preenchia as condições, era general da reserva, e isso juntando as duas promoções. Foi nomeado então para o Tribunal de Contas da União. Ministro e vitalício. Em 1969 fez o mesmo que Ernesto Geisel, se aposentou. De 1969 a 1979, ninguém mais importante do que ele.
Comprou uma fazenda maravilhosa em Goiás, de lá exerceu todo o seu maquiavelismo, ou que pensava ser. Tinha tanta força, que acumulou tudo com a presidência da multinacional Dow Chemical, a maior fabricante de napalm do mundo. Milhares de pessoas foram mortas, centenas e centenas de milhares ficaram desabrigadas.
DE DENTRO DA PENITENCIÁRIA, PRESOS NEGOCIAM COM GOVERNOS
Primeiro foi São Paulo e continua: presos praticam assassinatos diários. Geraldo Alckmin. Inerte e incompetente, não faz nada e exerce o palavreado vazio. A população assustadíssima. Perdão, Alckmin não ficou omisso, demitiu o Secretário de Segurança, nomeou outro, as assassinatos continuam.
OS CRIMES DE SANTA CATARINA
Seguindo a “escolta” de São Paulo, os presos do tranquilo estado do Sul resolveram adotar a cartilha. Começaram a assassinar fazendo exigências. Negociaram, as mortes pararam por algum tempo. Voltaram, agora matam com a justificativa: “As autoridades não cumpriram o que prometeram”.
Bernard Shaw tinha razão: “Numa penitenciária, o homem mais angustiado é o seu diretor”.
14 de fevereiro de 2013
Helio Fernandes
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