A faxineira que não sabe viver sem sujeira por perto começou a resgatar o lixo que foi obrigada a varrer para baixo do tapete
Incorporado à comitiva que acompanhou o senador amazonense Alfredo Nascimento no encontro com Dilma Rousseff, o deputado Anthony Garotinho antecipou para os jornalistas a questão que dominaria a pauta da conversa entre o presidente do PR e a presidente da República.
“A gente só quer uma definição: ou se é governo ou se é oposição”, resumiu o líder do partido na Câmara.
Em paragens menos primitivas, uma dúvida desse porte só seria desfeita por ajustes e concessões recíprocas que permitissem aparar arestas programáticas, remover divergências ideológicas e definir um projeto comum para o país.
Na continuação do palavrório, Garotinho confirmou que as coisas são bem mais simples no Brasil Maravilha que Lula pariu.
“Somos políticos”, lembrou o parlamentar fluminense. “O PMDB tem ministério. O PT tem ministério…”
E o PR também quer ministério, berraram as reticências. De posse de um cofre do primeiro escalão, é governo. Sem cofre, é oposição.
À saída do Palácio do Planalto, o sorriso coletivo dos pedintes informou que a anfitriã achara o pedido muito justo.
A minuta do contrato de aluguel está pronta. Assim que o texto definitivo for assinado, o PR terá de volta a gazua que perdeu em julho de 2010, quando a imprensa descobriu que, sob o comando do mesmíssimo Alfredo Nascimento, o Ministério dos Transportes se transformara em sede da quadrilha de gatunos subordinados à direção do partido.
Dilma ainda não revelou qual dos ministérios será doado aos parceiros que foi obrigada a despejar. O PR ainda não decidiu quem vai virar caçula do primeiro escalão.
Tais detalhes não tornarão mais obsceno ou menos repulsivo o segundo acasalamento entre a moralizadora de araque e o bando presidido por Alfredo Nascimento.
Única faxineira do mundo que não consegue viver sem sujeira por perto. Dilma Rousseff resolveu agora recuperar o lixo que teve de varrer para baixo do tapete.
14 de fevereiro de 2013
Augusto Nunes
“A gente só quer uma definição: ou se é governo ou se é oposição”, resumiu o líder do partido na Câmara.
Em paragens menos primitivas, uma dúvida desse porte só seria desfeita por ajustes e concessões recíprocas que permitissem aparar arestas programáticas, remover divergências ideológicas e definir um projeto comum para o país.
Na continuação do palavrório, Garotinho confirmou que as coisas são bem mais simples no Brasil Maravilha que Lula pariu.
“Somos políticos”, lembrou o parlamentar fluminense. “O PMDB tem ministério. O PT tem ministério…”
E o PR também quer ministério, berraram as reticências. De posse de um cofre do primeiro escalão, é governo. Sem cofre, é oposição.
À saída do Palácio do Planalto, o sorriso coletivo dos pedintes informou que a anfitriã achara o pedido muito justo.
A minuta do contrato de aluguel está pronta. Assim que o texto definitivo for assinado, o PR terá de volta a gazua que perdeu em julho de 2010, quando a imprensa descobriu que, sob o comando do mesmíssimo Alfredo Nascimento, o Ministério dos Transportes se transformara em sede da quadrilha de gatunos subordinados à direção do partido.
Dilma ainda não revelou qual dos ministérios será doado aos parceiros que foi obrigada a despejar. O PR ainda não decidiu quem vai virar caçula do primeiro escalão.
Tais detalhes não tornarão mais obsceno ou menos repulsivo o segundo acasalamento entre a moralizadora de araque e o bando presidido por Alfredo Nascimento.
Única faxineira do mundo que não consegue viver sem sujeira por perto. Dilma Rousseff resolveu agora recuperar o lixo que teve de varrer para baixo do tapete.
14 de fevereiro de 2013
Augusto Nunes
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