Cuidado,
Senadora!
A Senadora
Kátia Abreu, também presidenta da CNA, talvez esteja caindo num logro, pois está
vivendo a expectativa de ser nomeada Ministra da Agricultura e preocupada em
manter, pois, boas relações com a presidenta Dilma.
Por conta disso, a
expectante ministra tem se empenhado em
acomodar manifestações como o fez na Feira de Cascavel quando a Presidenta
expressou sua contrariedade quanto a
quaisquer manifestações de produtores alusivas às ditas identificações de
propriedades legítimas como “terras indígenas”.
Embora um então presidente da
Funai já tenha dito que o PT nada faz contra a opinião pública, o nosso produtor
rural, em áreas colonizadas com o empenho do Império e da República, não pôde manifestar-se porque contraria a Presidenta.
Enquanto isso, as invasões indígenas correm soltas, como hoje em Dois irmãos. Há
alguns meses o mesmo se deu e estava presente numa reunião entre caciques, MPF,
Famasul.
Um cacique da comunidade próxima à invasão denunciou que os invasores,
sua liderança, não eram locais. São transportados à noite, de ônibus, pagos por
quem? O Estado brasileiro não esclarece tais detalhes.
Os que invadem, são
“guerreiros”.
Se alguém defende sua propriedade, são “jagunços”. O invasor, para
setores do Estado, é quem comprou, pagou, produziu por décadas, recolheu
impostos, defendeu fronteiras, produz alimento para o mundo todo. Por último,
não está podendo gritar e ganhar o apoio da opinião pública.
O que está
acontecendo hoje em nossas fronteiras, leitor, tem claramente um norteamento
ideológico: impactar todos os princípios que sustentam a propriedade privada e,
também, o conceito de Nação.
Isso se vê no empenho do indigenismo estatal em afastar nosso índio da
sociedade, tanto através do conflito, com o qual
parece tolerante, quanto da manutenção de condições de vida degradantes e das
“áreas contínuas” nas fronteiras.
Uma hábil manipulação impede que índios e
proprietários se unam para exigir do governo e do Estado brasileiro o
cumprimento de suas responsabilidades com ambos.
Aqueles que hoje estão
confiando no norteamento da Funai, lembrem-se de duas coisas:
primeiro, nunca se
afastaram um só passo deste objetivo: expandir aldeias sobre propriedades
particulares, sem indenização.
Segundo: para a ideologia norteadora da
destruição da propriedade privada, não existe verdade, não existe mentira.
Existe o objetivo, e a “práxis” da promoção do
conflito, a invasão, o engano, a mentira e um melzinho na boca de um ou
de outro, quando convém.
Como dizem eles: “pour épater lês burjois”.
Para
enganar os burgueses. Por tudo isso, “cuidado, Senadora,”, pois, até hoje nossa Presidenta não expressou
contrariedade com as invasões indígenas, seus financiamentos e manipulações.
Nossas fronteiras não podem ser moeda de troca no jogo do
poder!
14 de fevereiro de 2013
Valfrido M.
Chaves Psicanalista, Escritor
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