"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 25 de abril de 2013

O SAXOFONE DE BILL CLINTON, A VUVUZELA DE LULA E A CAXIROLA DE DILMA ROUSSEFF

CADA UM ESCUTA O PRESIDENTE QUE PODE, resume a inscrição que fecha o vídeo divulgado por Ricardo Setti em 19 de novembro de 2010

Confiram o contraste escancarado em poucos segundos:



Impossível imaginar o contrário: Bill Clinton soprando uma vuvuzela é algo tão inverossímil quanto Lula tocando saxofone.
O palanque ambulante e a corneta exasperante nasceram um para o outro, descobriu-se em junho de 2010, quando o mundo foi apresentado à máquina de fazer barulho que, ao longo da Copa da África do Sul, castigaria impiedosamente os aparelhos auditivos de milhões de telespectadores.

Tanto o falatório de Lula quanto o ruído da vuvuzela não dão sossego aos desinteressados em ouvi-los. Ambos lembram enxames de 1 bilhão de marimbondos. São tediosos, redundantes, sem nuances, repetitivos, extenuantes, desprovidos de refinamento.
Agridem ouvidos civilizados com o som do primitivismo. São dois instrumentos de tortura.

Se Clinton combina com sax e Lula é a cara da vuvuzela, a coisa que Carlinhos Brown fingiu ter inventado é a mais perfeita tradução sonora do neurônio solitário.
A caxirola, demonstrou Celso Arnaldo, é o velho caxixi fantasiado de bandeira nacional para tapear a torcida brasileira. Não passa de uma fraude. Como Dilma Rousseff.

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