"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 25 de junho de 2013

OPORTUNISTA DE ESQUINA, RENAN SUGERE QUE GOVERNO REDUZA NÚMERO DE MINISTÉRIOS

 
Passe livre para estudantes é um dos temas que a serem analisados

Presidente do Senado, Renan Calheiros preside reunião com líderes da Casa
Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
Presidente do Senado, Renan Calheiros preside reunião com líderes da Casa Ailton de Freitas / Agência O Globo

Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff propor um pacto para o país sem consultar o Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou, nesta terça-feira, uma pauta a ser votada pelo Senado nos próximos 15 dias, que inclui, por exemplo, utilizar recursos dos royalties do petróleo para financiar passe livre para estudantes no transporte público.
Ele sugeriu ainda que o governo federal reduza o número de ministérios - atualmente são 39 - e invista esse dinheiro em saúde, educação e segurança pública. Renan disse ainda que irá apresentar uma proposta para implantar o passe livre para estudantes.
 
- Também somos favoráveis a qualquer decisão para reduzir o número de ministérios, para que recursos sejam direcionados para educação, saúde e segurança pública - afirmou Renan, em discurso no plenário do Senado.
 
 
Depois de consultar líderes da base aliada e da oposição, Renan anunciou que o Senado incluirá dois pactos aos anunciados por Dilma: o da segurança pública e o pacto federativo, para que estados e municípios recuperem sua capacidade de investimento.
A concentração de riquezas na União é uma crítica recorrente de governadores e prefeitos.
 
- Iremos ajudar ativamente a implementar os pactos apresentados pela presidente Dilma à nação.
 
Talvez não tenha havido tempo de consultar o Congresso, mas mesmo assim vamos cooperar.

25 de junho de 2013
Fernanda Krakovics - O Globo
 
 

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