"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

TRAMBIQUE DE DILMA PARA BAIXAR CONTA DE LUZ CUSTA R$ 650 MILHÕES AOS NOSSOS BOLSOS

Tesouro aporta mais R$ 650 milhões para manter conta de luz mais barata 
  
O Tesouro Nacional autorizou nesta quarta-feira (14) o repasse de mais R$ 650 milhões para a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) por meio da emissão de títulos de dívida pública. Foi o segundo aporte direto realizado neste mês e o terceiro no ano, totalizando R$ 1,968 bilhão.
 
Os recursos da CDE estão sendo usados para financiar a redução das tarifas de energia neste ano, cobrindo a indenização de empresas do setor e também o custo mais alto da geração de eletricidade pelas usinas térmicas por causa da seca no primeiro semestre. Antes, o gasto com térmicas costumava ser repassado para as tarifas.
 
Até agora, a Fazenda não apresentou uma projeção de qual deve ser o total repassado no ano. O governo diz que isso não é possível porque os valores vão variar mês a mês.
 
A ideia inicial era nutrir a CDE com recebíveis de Itaipu (recursos que o governo tem a receber pela construção da Usina em parceria com o Paraguai), mas a antecipação de receita foi alvo de críticas do mercado. Ainda assim, outros R$ 1,9 bilhão foram repassados à CDE dessa fonte.
 
Sem esses recursos, os novos repasses impactam nas despesas primárias, sendo mais um fator que dificulta a meta do setor público de economizar 2,3% do PIB neste ano.

14 de agosto de 2013
MARIANA SCHREIBER

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