Reprodução/EFE
Luiz Erário da Silva retomou a
temporada de palestras. Chegou de bengala ao palco montado pelo BNDES e falou 20
minutos para uma plateia que se diz salvadora dos fracos e oprimidos lá da
África.
Aproveitou para dar a sua bengalada nas medidas de austeridade dos países europeus que, para ele, tiram direitos dos trabalhadores: "Ao sistema financeiro, todo apoio. E aos trabalhadores e aposentados, nenhum socorro".
Pois falou assim mesmo, como se o Lula que ele tem por dentro não tivesse, quando presideus dessa República, consagrado o fator previdenciário que, criado por FHC, é aplicado com o maior e mais torturante prazer pela primeira-presidenta Dilma nos aposentados com mais de um salário.
Quem ganhava, há dez anos, o equivalente a dez salários, hoje não recebe sequer quatro salários mínimos. Com essa turma é assim mesmo, a teoria na prática é bem outra. E assim será, enquanto tiverem vez e voz.
Na verdade, o que aconteceu lá no seminário sobre "cooperação do Brasil com a África", começo das comemorações dos 60 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi só o ensaio para a temporada das palestras mais caras do mundo, proferidas por Luiz Erário da Silva para justificar a existência do Instituto Lula, notório respaldo a um respeitável e obrigatório relacionamento com o leão da Receita Federal.
05 de maio de 2012
sanatório da notícia
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