Reação do lutador americano Chuck Liddell
logo após ser informado que, por não falar português, não corre o risco de ser
escalado para entrevistar Dilma
OCTAGON – Depois de muitas evasivas, o campeão Anderson Silva, maior lutador de lutas marciais mistas de todos os tempos, confessou que preferia não enfrentar a presidenta Dilma Rousseff numa rodada de entrevistas. Silva, cujo cartel soma quinze vitórias consecutivas, foi contratado pela rede Bandeirantes para trocar ideias com a presidenta sobre as perspectivas do desporto nacional nos anos que antecedem a Olimpíada de 2016.
Anderson Silva aceitou o convite. Na segunda-feira, porém, começaram a correr boatos de que ele havia devolvido o adiantamento por temer enfrentar a presidenta. O empresário do campeão negou, afirmando que o lutador estava com uma erisipela e não teria condições de se deslocar até Brasília.
Duas horas depois, a informação já era outra: Anderson Silva havia desenvolvido uma súbita gagueira, fruto de um distúrbio neurológico provocado pela última luta no Rio de Janeiro. Vieram outras explicações: entorse no maxilar, dor aguda no esfíncter, necessidade de tirar a segunda via do CPF, aniversário do concunhado de um grande amigo, prazo apertado para submeter um ensaio acadêmico sobre o pensamento crítico de Adorno a respeito da indústria de entretenimento.
Todavia, ao cair da noite, Anderson Silva, pressionado pela imprensa, admitiu que a razão era o fato de haver assistido à entrevista de Dilma para o Fantástico, no último domingo. “Achei que tudo ia bem até a hora em que a Patrícia Poeta perguntou sobre a faxina. A presidenta cravou os olhos nela e, depois de um silêncio de pura agonia, desferiu um 'minha querida' que gelou a minha espinha. Aquilo continha a violência de cinco chutes do Yushin Okami, aquele japonês que me bateu em 2006”, confessou Silva, aos prantos.
O lutador ainda teria considerado a hipótese de seguir adiante com a entrevista. Abandonou-a logo depois. A consciência de que lhe faltava valentia para a tarefa lhe veio, límpida e certeira, quando a presidenta, com a frieza de um lince, reagiu à pergunta sobre o toma-lá-dá-cá da base aliada baixando o tom de voz e sussurrando, com sílabas escandidas: “Você me dá o exemplo de um dá-cá que eu te dou um toma-lá.” Anderson Silva disse que saiu correndo e se escondeu no quarto.
A Band agora tenta convencer Vítor Belfort a aceitar a tarefa. Por meio de sua assessoria, o lutador avisou que está fixando residência em Kuala Lumpur e que é mudo desde os sete anos.
26 de julho de 2012
The i-Piaui Herald
OCTAGON – Depois de muitas evasivas, o campeão Anderson Silva, maior lutador de lutas marciais mistas de todos os tempos, confessou que preferia não enfrentar a presidenta Dilma Rousseff numa rodada de entrevistas. Silva, cujo cartel soma quinze vitórias consecutivas, foi contratado pela rede Bandeirantes para trocar ideias com a presidenta sobre as perspectivas do desporto nacional nos anos que antecedem a Olimpíada de 2016.
Anderson Silva aceitou o convite. Na segunda-feira, porém, começaram a correr boatos de que ele havia devolvido o adiantamento por temer enfrentar a presidenta. O empresário do campeão negou, afirmando que o lutador estava com uma erisipela e não teria condições de se deslocar até Brasília.
Duas horas depois, a informação já era outra: Anderson Silva havia desenvolvido uma súbita gagueira, fruto de um distúrbio neurológico provocado pela última luta no Rio de Janeiro. Vieram outras explicações: entorse no maxilar, dor aguda no esfíncter, necessidade de tirar a segunda via do CPF, aniversário do concunhado de um grande amigo, prazo apertado para submeter um ensaio acadêmico sobre o pensamento crítico de Adorno a respeito da indústria de entretenimento.
Todavia, ao cair da noite, Anderson Silva, pressionado pela imprensa, admitiu que a razão era o fato de haver assistido à entrevista de Dilma para o Fantástico, no último domingo. “Achei que tudo ia bem até a hora em que a Patrícia Poeta perguntou sobre a faxina. A presidenta cravou os olhos nela e, depois de um silêncio de pura agonia, desferiu um 'minha querida' que gelou a minha espinha. Aquilo continha a violência de cinco chutes do Yushin Okami, aquele japonês que me bateu em 2006”, confessou Silva, aos prantos.
O lutador ainda teria considerado a hipótese de seguir adiante com a entrevista. Abandonou-a logo depois. A consciência de que lhe faltava valentia para a tarefa lhe veio, límpida e certeira, quando a presidenta, com a frieza de um lince, reagiu à pergunta sobre o toma-lá-dá-cá da base aliada baixando o tom de voz e sussurrando, com sílabas escandidas: “Você me dá o exemplo de um dá-cá que eu te dou um toma-lá.” Anderson Silva disse que saiu correndo e se escondeu no quarto.
A Band agora tenta convencer Vítor Belfort a aceitar a tarefa. Por meio de sua assessoria, o lutador avisou que está fixando residência em Kuala Lumpur e que é mudo desde os sete anos.
26 de julho de 2012
The i-Piaui Herald
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