Dois presidentes brasileiros tiveram que deixar o lugar, envolvidos que foram em escândalos. O primeiro foi Getúlio Vargas 1882/1954), com o atentado da Rua Tonelero (*), cujo autores eram de sua guarda pessoal, numa reunião ministerial que começou a 23 de agosto de 1954, Getúlio se viu obrigado a pedir licença, pois um presidente que não conseguia controlar sua própria guarda, não teria condições de governar o país. Após assinar seu pedido de licença, subiu para seus aposentos, no Palácio do Catete (sede do governo) e suicidou-se com um tiro no peito.
O outro, passadas algumas décadas, foi Fernando Collor de Mello (1949), que estava envolvido na corrupção comandada por sua eminência parda PC Farias (Paulo César). Assim teve que renunciar em 29 de dezembro de 1992, antes que fosse aprovado um processo de impugnação de mandato (impeachment).
Portanto um renunciou por incapacidade e outro por conivência com o peculato.
Luiz Inácio Lula da Silva não tem nada a renuncia pois está na condição de ex-presidente, todavia é candidatíssimo a voltar para o antigo cargo em 2014, impedindo que seu clone Dilma Rousseff, se candidate a reeleição. O cheiro dessa sórdida trama, já emanara no início, quando escolhe como substituta “a presidenta”, um poste que ia tomar conta de seu lugar, enquanto ele ia na casinha.
É interessante ver o que escreve o colunista André Patry: “O presidente Lula até pode superar a crise atual e, quem sabe, reeleger-se para um segundo mandato. Mas é hipocrisia esconder que foi definitivamente alvejado pelos estilhaços do escândalo – e no coração. Do labirinto em que foi jogado pelo “mensalão, Lula tem só duas saídas, e nenhuma delas é boa.
Ou o presidente sabia de tudo (e foi conivente) ou não sabia de nada (e foi inepto). Não há uma terceira alternativa. A situação é tão lamentável, mas tão lamentável, que existe uma torcida silenciosa para que a verdade esteja na segunda hipótese. Ou seja: torce-se para que o presidente seja um inepto, apenas isso…”
Lula dentro de sua mentalidade tacanha, não percebeu que estava abusando de suas pretensões em adonar-se do país. O poder Judiciário, que sente no ar um clima de clamor público, daqui a uma semana começará a julgar os mensaleiros e o ex-presidente, mesmo não sendo réu, também estará sendo julgado.
Este talvez seja o início da queda do lulismo, que em apenas 9 anos, prejudicou a nação, como jamais acontecera antes na história da República.
Giulio Sanmartini
26 de julho de 2012
(*) Fotomontagem: Getúlio morto, Collor e a mulha da época, deixa a presidêcia e Lula
(*) O atentado da Rua Tonelero.
O outro, passadas algumas décadas, foi Fernando Collor de Mello (1949), que estava envolvido na corrupção comandada por sua eminência parda PC Farias (Paulo César). Assim teve que renunciar em 29 de dezembro de 1992, antes que fosse aprovado um processo de impugnação de mandato (impeachment).
Portanto um renunciou por incapacidade e outro por conivência com o peculato.
Luiz Inácio Lula da Silva não tem nada a renuncia pois está na condição de ex-presidente, todavia é candidatíssimo a voltar para o antigo cargo em 2014, impedindo que seu clone Dilma Rousseff, se candidate a reeleição. O cheiro dessa sórdida trama, já emanara no início, quando escolhe como substituta “a presidenta”, um poste que ia tomar conta de seu lugar, enquanto ele ia na casinha.
Ou o presidente sabia de tudo (e foi conivente) ou não sabia de nada (e foi inepto). Não há uma terceira alternativa. A situação é tão lamentável, mas tão lamentável, que existe uma torcida silenciosa para que a verdade esteja na segunda hipótese. Ou seja: torce-se para que o presidente seja um inepto, apenas isso…”
Lula dentro de sua mentalidade tacanha, não percebeu que estava abusando de suas pretensões em adonar-se do país. O poder Judiciário, que sente no ar um clima de clamor público, daqui a uma semana começará a julgar os mensaleiros e o ex-presidente, mesmo não sendo réu, também estará sendo julgado.
Este talvez seja o início da queda do lulismo, que em apenas 9 anos, prejudicou a nação, como jamais acontecera antes na história da República.
Giulio Sanmartini
26 de julho de 2012
(*) Fotomontagem: Getúlio morto, Collor e a mulha da época, deixa a presidêcia e Lula
(*) O atentado da Rua Tonelero.
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