Em evento organizado pelo Lide (grupo de líderes empresariais), em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez críticas aos temas em votação no Parlamento brasileiro.
De acordo com o ministro, algumas das propostas, se aprovadas, poriam em risco as contas do governo e poderiam “quebrar” o país. Entre as medidas que “quebrariam o Estado” está o Plano Nacional de Educação, que prevê elevar os investimentos em educação para o equivalente a 10% do PIB.
Abaixo a notícia da Folha de São Paulo:
O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que o aumento dos gastos com educação para o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) “quebra” o país.“Passar [os gastos com educação] para 10% do PIB de forma intempestiva põe em risco as contas públicas. Isso não vai beneficiar a educação, vai quebrar o Estado brasileiro”, disse o ministro.Mantega defende a proposta de elevar as despesas da pasta dos atuais 5% para 7%.Ele não poupou críticas à proposta que extingue o fator previdenciário e a servidores do Judiciário, que estão em greve.
COMENTÁRIONas palavras de Mantega, são os servidores que têm os melhores salários e pedem reajuste acima de 50%.“Não podemos brincar em momentos de crise”, afirmou.
E o governo brasileiro segue com a mesma mentalidade de considerar gasto o que, na realidade, deveria ser investimento.
08 de julho de 2012
VEJA
Nenhum comentário:
Postar um comentário