"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 8 de julho de 2012

PARA MANTEGA, AUMENTO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO PODE "QUEBRAR" O PAÍS


Em evento organizado pelo Lide (grupo de líderes empresariais), em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez críticas aos temas em votação no Parlamento brasileiro.
De acordo com o ministro, algumas das propostas, se aprovadas, poriam em risco as contas do governo e poderiam “quebrar” o país. Entre as medidas que “quebrariam o Estado” está o Plano Nacional de Educação, que prevê elevar os investimentos em educação para o equivalente a 10% do PIB.

Abaixo a notícia da Folha de São Paulo:
O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que o aumento dos gastos com educação para o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) “quebra” o país.

“Passar [os gastos com educação] para 10% do PIB de forma intempestiva põe em risco as contas públicas. Isso não vai beneficiar a educação, vai quebrar o Estado brasileiro”, disse o ministro.

Mantega defende a proposta de elevar as despesas da pasta dos atuais 5% para 7%.
Ele não poupou críticas à proposta que extingue o fator previdenciário e a servidores do Judiciário, que estão em greve.  
Nas palavras de Mantega, são os servidores que têm os melhores salários e pedem reajuste acima de 50%.
“Não podemos brincar em momentos de crise”, afirmou.
COMENTÁRIO

E o governo brasileiro segue com a mesma mentalidade de considerar gasto o que, na realidade, deveria ser investimento.

08 de julho de 2012
VEJA

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