Ernest Hemingway escreveu 47 finais diferentes para aquele que é hoje
considerado um dos melhores romances sobre a Primeira Guerra Mundial, “Adeus às
Armas” (1929). A obra de Hemingway vai ser relançada esta semana pela Scribner
nos Estados Unidos, incluindo as versões alternativas do escritor.
Segundo o The New York Times, o novo livro, que chega às livrarias dentro de
dias, vai não só incluir todos os finais imaginados por Hemingway, como também
rascunhos e anotações de outras passagens do livro. Esta publicação inédita só é
possível graças a um acordo entre a editora Scribner (do grupo Simon &
Schuster) e os herdeiros do Nobel da Literatura.
Numa entrevista de 1958 ao The Paris Review – apenas dois anos antes de se ter suicidado –, Hemingway contou que até encontrar um final que lhe agradasse, foi escrevendo outras versões alternativas. Até que finalmente encontrou “as palavras certas”, como o próprio escritor explicou, revelando que a história de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana durante a guerra, e da sua paixão por uma enfermeira inglesa, é também um pouco a sua história. “Uma semi-autobiografia”, pois Hemingway se alistou no Exército italiano e lutou na guerra.
Para o neto do escritor, Sean Hemingway, a reedição do “Adeus às armas” não é tanto sobre a história mas sim sobre como foi escrita.
“Acho que as pessoas interessadas em escrever vão gostar de ver um grande trabalho e de ter uma ideia de como ele foi feito”, disse ao New York Times Séan, para quem o seu avô foi “ um autor que captou a imaginação do público americano”. “Esta nova edição é interessante porque está realmente focada no seu trabalho”, acrescentou o neto do escritor, que descobriu estas histórias quando estudava a obra do avô em colaboração com a Biblioteca e o Museu Presidencial John F. Kennedy, em Boston, onde está a colecção de Ernest Hemingway, desde 1979.
Na obra que chega agora às lojas, com a capa original e com 330 páginas, há também uma lista de títulos alternativos à história.
Numa entrevista de 1958 ao The Paris Review – apenas dois anos antes de se ter suicidado –, Hemingway contou que até encontrar um final que lhe agradasse, foi escrevendo outras versões alternativas. Até que finalmente encontrou “as palavras certas”, como o próprio escritor explicou, revelando que a história de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana durante a guerra, e da sua paixão por uma enfermeira inglesa, é também um pouco a sua história. “Uma semi-autobiografia”, pois Hemingway se alistou no Exército italiano e lutou na guerra.
Para o neto do escritor, Sean Hemingway, a reedição do “Adeus às armas” não é tanto sobre a história mas sim sobre como foi escrita.
“Acho que as pessoas interessadas em escrever vão gostar de ver um grande trabalho e de ter uma ideia de como ele foi feito”, disse ao New York Times Séan, para quem o seu avô foi “ um autor que captou a imaginação do público americano”. “Esta nova edição é interessante porque está realmente focada no seu trabalho”, acrescentou o neto do escritor, que descobriu estas histórias quando estudava a obra do avô em colaboração com a Biblioteca e o Museu Presidencial John F. Kennedy, em Boston, onde está a colecção de Ernest Hemingway, desde 1979.
Na obra que chega agora às lojas, com a capa original e com 330 páginas, há também uma lista de títulos alternativos à história.
(Transcrito do jornal português O
Público)
08 de julho de 2012
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