O Ministério da Ciência e Tecnologia abasteceu, via convênios com uma entidade beneficiada por R$ 24,7 milhões em recursos públicos, um esquema de fraudes praticado por empresas de fachada.
Favorecido por 32 contratos na gestão do PSB no ministério, o Instituto Muito Especial forjava cotações de preços e contratava para executar os serviços fornecedoras ligadas aos seus dirigentes e que existem apenas no papel.
Reportagem do jornal Estado de S.Paulo revela que cerca de 90% dos recursos que abasteceram o esquema vieram de emendas parlamentares.
Com sede no Rio de Janeiro, o Instituto Muito Especial obteve, desde 2008, R$ 22,4 milhões em emendas individuais do primeiro-secretário da Câmara, Eduardo Gomes (PSDB-TO), de dez ex-parlamentares e da Comissão de Ciência e Tecnologia, a título de desenvolver ações de apoio a portadores deficiência.
Os dados estão sob investigação da Controladoria-Geral da União (CGU).
08 de julho de 2012
claudio humberto
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