Uma pá. Nenhuma outra figura ilustra de modo tão fiel o (des) governo petista (Lula e Dilma) como esta ferramenta.
A pá que soterra sonhos. Que oculta restos. Que joga terra por cima de qualquer coisa.
Como Lula fez com a Educação. E com as universidades.
O que esperar de alguém que nunca frequentou uma faculdade sequer? Que nem mesmo aprendeu com algum operário da construção civil para que serve uma pá?
Soma-se a isto um orgulho genuíno pela ignorância sempre exaltada.
Afinal, por que Lula frequentaria uma universidade? Prefere o caminho das honras honoris causa. E em nome de uma suposta honra. Que demonstra nunca ter tido.
Lula despreza o conhecimento que se adquire nas universidades. E chega ao paroxismo de elogiar a própria ignorância como fator de sucesso.
O que melhor definiria Lula frente às universidades do que uma pá? De cal?
Não. Basta a terra que encobre os defuntos.
Não é a terra que aduba. Que proporciona frutos. Estes, passados alguns anos, teriam de nascer. Mas, pela natureza de quem plantou, nunca será fruto. Não havia semente.
O elogio da ignorância frutifica o nada. A pá demonstra que mesmo esta ferramenta – que quando em mãos de reais trabalhadores constrói algo – pode ser exemplo de inutilidade e necessidade de ocultar a verdade.
Lula não plantou. Enterrou. A cultura, o conhecimento, a educação. Com desmedida alegria.
Na mesma cova rasa da história em que ele se encontra.
Quem nunca entendeu a importância do conhecimento e da cultura jamais entenderia a real necessidade de uma universidade. De verdade.
Que não seja somente uma foto de inauguração onde uma pá é o destaque.
Por mais emblemática que seja.
REYNALDO ROCHA
07 de julhgo de 2012
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