Eu detesto proibir,
eu detesto excesso de leis, principalmente aquelas preventivas ou aquelas
ridículas como; o cidadão compra um cigarro num boteco e não pode fumar dentro
do próprio boteco que lhe vendeu o cigarro. Numa analogia simples, isso é mais
ou menos a mesma coisa que um freguês ao comprar a sua refeição num restaurante
e ao ser impossibilitado de comê-la dentro do recinto, terá que comê-la na rua.
Porque, logicamente, ninguém vai num boteco há não ser para beber e fumar, quem
não gosta não vai, ora!
São estes tipos de
leis ridículas que, somente, interferem na vida dos cidadãos comuns e que não
auxiliam em nada para coibir o crescente número de crimes e criminosos, quase
cinqüenta mil mortes por ano, quase duzentos mil desaparecidos, fora os
incontáveis e infindáveis casos de escândalos e corrupções. Ou seja, dá a
impressão de um bando de bandidos fazendo leis para os mocinhos, somente para
criar uma nuvem de fumaça que encubra os seus crimes (deles); assim, enquanto
(nós) os idiotas pagadores de impostos ficam preocupados em seguir as tais
leizinhas.
Outra lei, digna de
escárnio, é esta que proíbe o coitado do brasileiro de beber nos estádios de
futebol. Esta lei preconceituosa mostra o tanto que o próprio estado nacional
menospreza e desacredita o povo brasileiro, tratando-o como fosse um bárbaro,
delinqüente, inconseqüente, baderneiro etc (julga e condena a todos por causa de
uma minoria). Porém , quando houver a copa do mundo, esta lei será
temporariamente suspensa, pois se isto não acontecer, a delicada torcida alemã e
os educados hooligans ingleses não virão. Este é o nosso Brasil! Até as leis são
feitas para inglês ver!
Agora, sem falar
das leis heteróclitas, aquelas que têm a cara de pau de invadir a vida, a
privacidade e o lar do cidadão, ou daquelas leis que vão contra os bons
costumem, tipo: lei das palmadas, leis abortivas, leis de cotas, lei da
homofobia, etc. Todas elas à beira da psicopatia megalomaníaca. O cidadão que é
obrigado a votar, tenta escolher um candidato menos ruinzinho, para administrar
a grande Nação. Após ser escolhido, em vez de administrar, o político vira um
rei déspota prontinho par sacanear com o povinho e, juntamente, com seus
coadjuvantes deputados disparam a criar leis para tudo quanto é lado e desgosto.
Primordialmente, leis tributárias para a poderosa indústria da multas. Nada de
mais, para sustentar os bolsistas e garantir os futuros votos, quanto mais grana
melhor. Isto sim é democracia! Democracia?
Mas, já que há
tantas leis desnecessárias, com o principal motivo de cercear as liberdades
individuais, o povo também deveria ter o direito de fazer leis para serem usadas
contra o estado e todos os seus políticos usurpadores do erário público e da
dignidade nacional (moral e ética). Como já disse, eu
detesto proibir! Ma se eu fosse solicitado por alguma assembléia popular para
criar alguma lei para o Estado, a princípio relutaria, porém, como pimenta na
fuça dos outros não arde e a vingança é doce, eu aceitaria sem
pestanejar!
LEIS SUBVERSIVAS
PARA O ESTADO (He He!)
Art 1º Eu,
representante do povo Brasileiro, reunido em assembléia popular para reinstituir
a nossa liberdade que esta sendo descaradamente subtraída paulatinamente pelo
estado. Declaro no único termo seguinte:
I - Parem de fazer
qualquer tipo de lei (ridícula ou não) para o povo brasileiro. Doravante, as
leis somente serão aprovadas por meio de plebiscito (voto popular); e, assim
mesmo, cada vez que uma lei entrar em vigor, outra lei terá que sair do menu
constitucional. Portanto, “nobres deputados” o importante não é o numero de
leis, e sim a qualidade de cada uma delas. Mirem-se nos dez mandamentos e parem
de fazer o papel de Deus. Apenas sigam o divino exemplo. Em suma, é proibido
fazer mais lei.
08 de julho de 2012
Anon, SSXXI
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