Alberto (ou Abraão ?) Dines, mais uma vez abre sua cloaca para atacar. De conhecido caráter, destituído de qualquer sentido moral ou ético, esse indivíduo tenta justificar com uma história da carochinha o fato de ter sido interventor da ditadura no Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro.
Sua “explicação” não passa de um atentado à inteligência alheia. Imagine: em plena época de caça às bruxas, um grupo de jornalistas ligados ao Partido Comunista procura esse” ínclito” profissional pedindo sua intercessão junto ao gabinete do então presidente Castelo Branco, com o objetivo de destituir a direção do sindicato, legitimamente eleita. O governo aceita a sugestão e o nomeia interventor militar. É essa a versão que Dines tenta nos impingir
É evidente que só eram nomeados interventores aqueles que tinham a total confiança do regime. Dines, de maneira covarde, tentando dividir culpas com os comunistas, assume a sua ditadura particular. Tira um desafeto pessoal da presidência da entidade e , como se não bastasse, faz um sem número de cassações. É claro que zelosamente oculta esses fatos de sua biografia (ou folha corrida?).
Se escapou da lei graças à Anistia, será inscrito entre os réus quando a ação da ditadura nos sindicatos tiver sua história levantada. Mais tarde demonstrou toda a sua “consideração ” com comunistas ao pedir – e por duas vezes – que eu os demitisse da sucursal da Folha de S.Paulo no Rio de Janeiro.
Não satisfeito, esse senhor assaca contra mim a “informação ” ( gabola,ele sabe tudo!) de que a diretoria do jornal considerou um erro eu ter sido convidado para editor da Folha de S.Paulo.
Se foi erro, o jornal errou duas vezes. Fui convidado – e assumi a função por duas vezes. Certamente, o grande equívoco do sr Frias foi não ter convidado esse “monumento” da imprensa nacional para dirigir a Folha (” Por que não eu?”).
Aliás, em minha gestão , além do prestígio ganho, a Folha ultrapassou a circulação de todos os seus concorrentes. Ao contrario, o sr. Dines deu o tiro de partida na morte do Jornal do Brasil, o que levou Nascimento Brito a sacá-lo do comando da redação.
A partir daí, um a um, Dines foi defenestrado de todos os órgãos de impresa em que trabalhou.
Ressentido, montou à sombra do Estado uma “Dineslândia” , na qual, brincando de Deus, dedica-se biliosamente a atacar os órgãos de imprensa em que trabalhou e os colegas.
Ninguém melhor do que ele para falar sobre censura. Julga os demais seres humanos tendo como modelo seu próprio caráter. Além da sua “mão de ferro” no JB, foi protagonista , mais recentemente, de um vergonhoso episódio censório. Depois de anunciar fartamente, cancelou a participação, em seu programa numa TV estatal, do autor de um livro sobre o senador Antônio Carlos Magalhães.
Esse pobre diabo primeiro mente ao afirmar que foi demitido pessoalmente por mim. Depois diz que fui covarde ao solicitar que o secretário de redação o fizesse. Eu não poderia fazê-lo. Estava na China. A demissão desse ruinoso indivíduo deu-se com plena concordância do sr. Frias. Dines era uma das poucas “vacas sagradas” do jornal e sua saída só poderia ser decidida com a direção maior.
Não foi apenas o fato de recusar-se a assinar um artigo contra Paulo Maluf que levou a sua demissão. Num ato falho, em meio a uma discussão sobre a sucursal do Rio, Dines acabou revelando que uma série de reportagens endossadas por ele sobre a Coca Cola era falsa.
Ele fazia essa confissão anos e anos depois dos fatos. Ocultou durante muito tempo sua grave falha. Nessa série de reportagens forjadas, contava-se que um operário da Coca Cola havia caído num recipiente destinado ao fabrico do refrigerante. A empresa sofreu enormes prejuízos com isso.
E Dines manteve seu erro em segredo. E mais: não teve a coragem de afastar o repórter que, segundo ele, forjara até documentos. A bem da verdade, Alberto (ou Abraão?) nada tinha contra a Coca. Era até apreciador. A partir daí, chegava ao ponto final a confiança que se depositava nesse senhor.
Há poucos dias, recebo em minha casa uma dessas almas de peregrinas virtudes. Propõe-se a “selar a paz” entre Boris e Dines. Tenta me convencer, pedindo compreensão, pois Alberto segundo ele, se submete a tratamento psiquiátrico. Respondo sentir muito. E que nenhuma demência, nem a senil, altera o caráter do indivíduo.
Isso me leva a um fato relatado pelo jornalista Júlio Lerner. Júlio pretendia escrever um livro sobre Stefan Zweig. E me perguntou se poderia receber sugestões de Dines, autor de um livro sobre aquele escritor. Recomendei. Dias depois, Júlio veio à minha procura. Tinha sido recebido por Dines, a quem não conhecia.
Quando Lerner relatou que trabalhara na Folha, Dines lançou uma gravíssima e odiosa série de difamações sobre diretores do jornal, Em seguida, ao saber da intenção de Júlio Lerner de escrever algo sobre Zweig, não suportou a concorrência e, respondendo com um sonoro “ponha-se para fora”, saiu da sala. Constrangida, a mulher de Dines pediu desculpas e justificou o ato dizendo que o marido estava sendo submetido a tratamento psiquiátrico.
Louco ou mau caráter? Provavelmente os dois!
Boris Casoy
25 de julho de 2012
Sua “explicação” não passa de um atentado à inteligência alheia. Imagine: em plena época de caça às bruxas, um grupo de jornalistas ligados ao Partido Comunista procura esse” ínclito” profissional pedindo sua intercessão junto ao gabinete do então presidente Castelo Branco, com o objetivo de destituir a direção do sindicato, legitimamente eleita. O governo aceita a sugestão e o nomeia interventor militar. É essa a versão que Dines tenta nos impingir
É evidente que só eram nomeados interventores aqueles que tinham a total confiança do regime. Dines, de maneira covarde, tentando dividir culpas com os comunistas, assume a sua ditadura particular. Tira um desafeto pessoal da presidência da entidade e , como se não bastasse, faz um sem número de cassações. É claro que zelosamente oculta esses fatos de sua biografia (ou folha corrida?).
Se escapou da lei graças à Anistia, será inscrito entre os réus quando a ação da ditadura nos sindicatos tiver sua história levantada. Mais tarde demonstrou toda a sua “consideração ” com comunistas ao pedir – e por duas vezes – que eu os demitisse da sucursal da Folha de S.Paulo no Rio de Janeiro.
Não satisfeito, esse senhor assaca contra mim a “informação ” ( gabola,ele sabe tudo!) de que a diretoria do jornal considerou um erro eu ter sido convidado para editor da Folha de S.Paulo.
Se foi erro, o jornal errou duas vezes. Fui convidado – e assumi a função por duas vezes. Certamente, o grande equívoco do sr Frias foi não ter convidado esse “monumento” da imprensa nacional para dirigir a Folha (” Por que não eu?”).
Aliás, em minha gestão , além do prestígio ganho, a Folha ultrapassou a circulação de todos os seus concorrentes. Ao contrario, o sr. Dines deu o tiro de partida na morte do Jornal do Brasil, o que levou Nascimento Brito a sacá-lo do comando da redação.
A partir daí, um a um, Dines foi defenestrado de todos os órgãos de impresa em que trabalhou.
Ressentido, montou à sombra do Estado uma “Dineslândia” , na qual, brincando de Deus, dedica-se biliosamente a atacar os órgãos de imprensa em que trabalhou e os colegas.
Ninguém melhor do que ele para falar sobre censura. Julga os demais seres humanos tendo como modelo seu próprio caráter. Além da sua “mão de ferro” no JB, foi protagonista , mais recentemente, de um vergonhoso episódio censório. Depois de anunciar fartamente, cancelou a participação, em seu programa numa TV estatal, do autor de um livro sobre o senador Antônio Carlos Magalhães.
Esse pobre diabo primeiro mente ao afirmar que foi demitido pessoalmente por mim. Depois diz que fui covarde ao solicitar que o secretário de redação o fizesse. Eu não poderia fazê-lo. Estava na China. A demissão desse ruinoso indivíduo deu-se com plena concordância do sr. Frias. Dines era uma das poucas “vacas sagradas” do jornal e sua saída só poderia ser decidida com a direção maior.
Não foi apenas o fato de recusar-se a assinar um artigo contra Paulo Maluf que levou a sua demissão. Num ato falho, em meio a uma discussão sobre a sucursal do Rio, Dines acabou revelando que uma série de reportagens endossadas por ele sobre a Coca Cola era falsa.
Ele fazia essa confissão anos e anos depois dos fatos. Ocultou durante muito tempo sua grave falha. Nessa série de reportagens forjadas, contava-se que um operário da Coca Cola havia caído num recipiente destinado ao fabrico do refrigerante. A empresa sofreu enormes prejuízos com isso.
E Dines manteve seu erro em segredo. E mais: não teve a coragem de afastar o repórter que, segundo ele, forjara até documentos. A bem da verdade, Alberto (ou Abraão?) nada tinha contra a Coca. Era até apreciador. A partir daí, chegava ao ponto final a confiança que se depositava nesse senhor.
Há poucos dias, recebo em minha casa uma dessas almas de peregrinas virtudes. Propõe-se a “selar a paz” entre Boris e Dines. Tenta me convencer, pedindo compreensão, pois Alberto segundo ele, se submete a tratamento psiquiátrico. Respondo sentir muito. E que nenhuma demência, nem a senil, altera o caráter do indivíduo.
Isso me leva a um fato relatado pelo jornalista Júlio Lerner. Júlio pretendia escrever um livro sobre Stefan Zweig. E me perguntou se poderia receber sugestões de Dines, autor de um livro sobre aquele escritor. Recomendei. Dias depois, Júlio veio à minha procura. Tinha sido recebido por Dines, a quem não conhecia.
Quando Lerner relatou que trabalhara na Folha, Dines lançou uma gravíssima e odiosa série de difamações sobre diretores do jornal, Em seguida, ao saber da intenção de Júlio Lerner de escrever algo sobre Zweig, não suportou a concorrência e, respondendo com um sonoro “ponha-se para fora”, saiu da sala. Constrangida, a mulher de Dines pediu desculpas e justificou o ato dizendo que o marido estava sendo submetido a tratamento psiquiátrico.
Louco ou mau caráter? Provavelmente os dois!
Boris Casoy
25 de julho de 2012
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