Efeito colateral – O primeiro efeito do julgamento do Mensalão do PT já pode ser medido pelo fraco desempenho de candidatos apoiados por Lula neste início da disputa eleitoral de 2012.
O caso mais emblemático diz respeito ao ex-ministro Fernando Haddad (PT), que não decola nas pesquisas pela prefeitura de São Paulo. A avaliação foi feita nesta terça-feira (24) pelo líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), para quem a exposição pública dos detalhes do maior caso de corrupção do País comprometerá a capacidade de Lula de eleger “candidatos poste”.
“O julgamento vai mostrar todas as contradições de um ex-presidente que, primeiro, afirmou, naquela fatídica entrevista em Paris, que tudo não passava de caixa 2, uma coisa que todo mundo fazia. Depois, confrontado com a gravidade do caso, chegou a pedir desculpas à Nação.
Agora, na véspera do julgamento, tenta fazer circular a tese de que o mensalão não existiu. Essa postura abala profundamente a credibilidade de Lula e pode ajudar a afundar todos os que pretendem se eleger colados em sua figura”, afirma o líder do PPS.
Rubens Bueno ressalta ainda que ficará provado no julgamento que o mensalão “foi um crime contra a República e contra a Democracia” com o único objetivo de, por meio de propina, formar uma ampla base de apoio para Lula no Congresso Nacional.
“A tese do ‘eu não sabia’, do ‘eu fui traído’ tende a ser desmascarada durante o julgamento. Até o ex-deputado Roberto Jefferson, delator da quadrilha, que antes protegia Lula, agora aponta o dedo para ele. Vamos ter um debate emocionante no STF. Além dos acusados, também sentará no banco dos réus toda a estrutura política do país, há anos viciada pela corrupção”, avalia o deputado.
Para o líder do PPS, esse julgamento pode marcar uma virada nos rumos do país. “O Congresso não faz as reformas que o país precisa, até porque o governo, que tem maioria no Parlamento, não tem interesse, pois se beneficia dessa estrutura política caduca. De outro lado, o Judiciário apenas recentemente vem reagindo para punir políticos corruptos.
Portanto, o julgamento do mensalão é um julgamento contra a impunidade, a favor de uma nova postura política. É um debate que pode representar um salto do Brasil rumo a uma administração pública mais ética”, acredita o parlamentar.
25 de julho de 2012
ucho.info
O caso mais emblemático diz respeito ao ex-ministro Fernando Haddad (PT), que não decola nas pesquisas pela prefeitura de São Paulo. A avaliação foi feita nesta terça-feira (24) pelo líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), para quem a exposição pública dos detalhes do maior caso de corrupção do País comprometerá a capacidade de Lula de eleger “candidatos poste”.
“O julgamento vai mostrar todas as contradições de um ex-presidente que, primeiro, afirmou, naquela fatídica entrevista em Paris, que tudo não passava de caixa 2, uma coisa que todo mundo fazia. Depois, confrontado com a gravidade do caso, chegou a pedir desculpas à Nação.
Agora, na véspera do julgamento, tenta fazer circular a tese de que o mensalão não existiu. Essa postura abala profundamente a credibilidade de Lula e pode ajudar a afundar todos os que pretendem se eleger colados em sua figura”, afirma o líder do PPS.
Rubens Bueno ressalta ainda que ficará provado no julgamento que o mensalão “foi um crime contra a República e contra a Democracia” com o único objetivo de, por meio de propina, formar uma ampla base de apoio para Lula no Congresso Nacional.
“A tese do ‘eu não sabia’, do ‘eu fui traído’ tende a ser desmascarada durante o julgamento. Até o ex-deputado Roberto Jefferson, delator da quadrilha, que antes protegia Lula, agora aponta o dedo para ele. Vamos ter um debate emocionante no STF. Além dos acusados, também sentará no banco dos réus toda a estrutura política do país, há anos viciada pela corrupção”, avalia o deputado.
Para o líder do PPS, esse julgamento pode marcar uma virada nos rumos do país. “O Congresso não faz as reformas que o país precisa, até porque o governo, que tem maioria no Parlamento, não tem interesse, pois se beneficia dessa estrutura política caduca. De outro lado, o Judiciário apenas recentemente vem reagindo para punir políticos corruptos.
Portanto, o julgamento do mensalão é um julgamento contra a impunidade, a favor de uma nova postura política. É um debate que pode representar um salto do Brasil rumo a uma administração pública mais ética”, acredita o parlamentar.
25 de julho de 2012
ucho.info
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