Faca no pescoço – Quando recentemente tentou, sem sucesso algum, postergar o julgamento do Mensalão do PT, no Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Lula agiu não apenas para poupar alguns companheiros de condenações tecnicamente possíveis, mas para evitar uma ação que pode desmontar a farsa em que se transformou o PT.
A tentativa do ex-metalúrgico foi planejada a partir de uma previsão daquilo que os acusados de envolvimento no escândalo poderiam alegar em suas respectivas defesas.
Nas últimas semanas, alguns mensaleiros, através de seus advogados, alegaram ao Supremo a inexistência do escândalo que serviu para o governo Lula cooptar apoio no Congresso Nacional.
Mesmo depois do pedido de desculpas do ex-metalúrgico, feito à época dos fatos, os envolvidos agora rechaçam as acusações. Em seguida, as bravatas sobre o mensalão passaram a ganhar espaço na mídia, como se o Supremo e a Procuradoria-Geral da República fossem dois hospícios mantidos com o dinheiro público.
Nessa história do Mensalão do PT não há bonzinho. Nem mesmo o inocente (sic) Lula escapa. Ciente de que sua incompetência administrativa jamais lhe garantiria apoio parlamentar e inacreditáveis índices de aprovação, Lula incentivou a operação de compra da consciência de muitos políticos, os tais representantes do povo. Para tal, o PT palaciano usou dinheiro do contribuinte, desviado dos cofres públicos por meio de operações tão nebulosas quanto criminosas.
Com o escândalo à tona, o PT rompeu a cena com o discurso de que o dinheiro utilizado no mensalão era proveniente de empréstimos bancários. Ou seja, o PT com esse discurso mentiroso acabou confirmando a existência do esquema criminoso, mas tentou evitar a acusação de desvio de dinheiro público. O que poderia ter consequências graves, a começar por ordem de prisão.
Durante o julgamento no STF, marcado para começar no próximo dia 2 de agosto, a falácia dos empréstimos tende a desaparecer e a situação de muitos dos acusados deve piorar.
Nas alegações enviadas à Corte, o Banco Rural, braço financeiro da operação, tenta se livrar da acusação de crime de lavagem de dinheiro afirmando que os recursos usados no Mensalão do PT não têm origem em empréstimos bancários, como anunciado anteriormente pela cúpula petista.
De acordo com o Banco Rural, os pagamentos do mensalão foram feitos com recursos públicos, que antes passaram pelas contas das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, que se condenado pode falar muito mais do que esperam os petistas.
Qualquer prognóstico sobre o resultado do julgamento do escândalo do mensalão é um tiro no escuro, como já noticiamos, mas é importante que a sociedade fique atenta aos desdobramentos das eventuais condenações. Quem falar demais pode sair de cena muito antes do previsto, com direito a um encontro antecipado com o Criador.
25 de julho de 2012
ucho.info
A tentativa do ex-metalúrgico foi planejada a partir de uma previsão daquilo que os acusados de envolvimento no escândalo poderiam alegar em suas respectivas defesas.
Nas últimas semanas, alguns mensaleiros, através de seus advogados, alegaram ao Supremo a inexistência do escândalo que serviu para o governo Lula cooptar apoio no Congresso Nacional.
Mesmo depois do pedido de desculpas do ex-metalúrgico, feito à época dos fatos, os envolvidos agora rechaçam as acusações. Em seguida, as bravatas sobre o mensalão passaram a ganhar espaço na mídia, como se o Supremo e a Procuradoria-Geral da República fossem dois hospícios mantidos com o dinheiro público.
Nessa história do Mensalão do PT não há bonzinho. Nem mesmo o inocente (sic) Lula escapa. Ciente de que sua incompetência administrativa jamais lhe garantiria apoio parlamentar e inacreditáveis índices de aprovação, Lula incentivou a operação de compra da consciência de muitos políticos, os tais representantes do povo. Para tal, o PT palaciano usou dinheiro do contribuinte, desviado dos cofres públicos por meio de operações tão nebulosas quanto criminosas.
Com o escândalo à tona, o PT rompeu a cena com o discurso de que o dinheiro utilizado no mensalão era proveniente de empréstimos bancários. Ou seja, o PT com esse discurso mentiroso acabou confirmando a existência do esquema criminoso, mas tentou evitar a acusação de desvio de dinheiro público. O que poderia ter consequências graves, a começar por ordem de prisão.
Durante o julgamento no STF, marcado para começar no próximo dia 2 de agosto, a falácia dos empréstimos tende a desaparecer e a situação de muitos dos acusados deve piorar.
Nas alegações enviadas à Corte, o Banco Rural, braço financeiro da operação, tenta se livrar da acusação de crime de lavagem de dinheiro afirmando que os recursos usados no Mensalão do PT não têm origem em empréstimos bancários, como anunciado anteriormente pela cúpula petista.
De acordo com o Banco Rural, os pagamentos do mensalão foram feitos com recursos públicos, que antes passaram pelas contas das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, que se condenado pode falar muito mais do que esperam os petistas.
Qualquer prognóstico sobre o resultado do julgamento do escândalo do mensalão é um tiro no escuro, como já noticiamos, mas é importante que a sociedade fique atenta aos desdobramentos das eventuais condenações. Quem falar demais pode sair de cena muito antes do previsto, com direito a um encontro antecipado com o Criador.
25 de julho de 2012
ucho.info
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