Na noite de ontem, 24 de julho, ocorreu no
auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT) um ato
em defesa de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores e um
dos réus principais no processo do mensalão. Ao chegar ao auditório da central
sindical e ser chamado à mesa do ato, o criminoso confesso – que, recentemente,
adotou a tática de limpar a barra dos companheiros de quadrilha dizendo que agiu
por conta própria – foi entusiasticamente recepcionado pela Juventude do PT
(ou melhor, a Arbeiterpartei Jugend*) aos gritos de “Delúbio guerreiro do
povo brasileiro”.
O evento ocorreu no auditório da CUT, que fica no CONIC – “shopping do centro de Brasília, uma área de comércio popular, tráfico de drogas e prostituição”, como bem lembrou a reportagem do Estadão –, porque o próprio Partido dos Trabalhadores impediu a realização do ato na sede do partido. Ocorre algo aqui que é bastante ilustrativo: uma organização política que, a nível internacional, é aliada de grupos narcoterroristas, envergonha-se publicamente de receber em sua sede um ato em defesa de um réu do mensalão, ainda que, às escondidas, arregimente toda a tropa de choque para desacreditar o processo.
Emblemática mesmo era a faixa que a Arbeiterpartei Jugend afixou no auditório: “No fim tudo dá certo, e se não der certo é porque ainda não chegou ao fim”. Por mais ingênua que a frase possa parecer, ela carrega em seu bojo um raciocínio essencial na lógica petista: “as coisas só terminam quando terminam bem para nós”. Não há aqui apenas uma indisfarçável arrogância, mas o pensamento subjacente de que a própria lógica do Universo deve se dobrar ante o bel-prazer do PT. Se esse fato já seria de provocar estarrecimento se se tratasse de um partido pequeno, com pouca capacidade de mobilização, o que dizer de um partido que está na Presidência da República há 10 anos?
O evento ocorreu no auditório da CUT, que fica no CONIC – “shopping do centro de Brasília, uma área de comércio popular, tráfico de drogas e prostituição”, como bem lembrou a reportagem do Estadão –, porque o próprio Partido dos Trabalhadores impediu a realização do ato na sede do partido. Ocorre algo aqui que é bastante ilustrativo: uma organização política que, a nível internacional, é aliada de grupos narcoterroristas, envergonha-se publicamente de receber em sua sede um ato em defesa de um réu do mensalão, ainda que, às escondidas, arregimente toda a tropa de choque para desacreditar o processo.
Emblemática mesmo era a faixa que a Arbeiterpartei Jugend afixou no auditório: “No fim tudo dá certo, e se não der certo é porque ainda não chegou ao fim”. Por mais ingênua que a frase possa parecer, ela carrega em seu bojo um raciocínio essencial na lógica petista: “as coisas só terminam quando terminam bem para nós”. Não há aqui apenas uma indisfarçável arrogância, mas o pensamento subjacente de que a própria lógica do Universo deve se dobrar ante o bel-prazer do PT. Se esse fato já seria de provocar estarrecimento se se tratasse de um partido pequeno, com pouca capacidade de mobilização, o que dizer de um partido que está na Presidência da República há 10 anos?
Podemos traduzir esse ato da seguinte maneira:
militantes do partido da presidenta governanta do País, que acham que o Universo
se move de acordo com sua vontade, resolvem homenagear ex-tesoureiro, que é réu
confesso de desvio de recursos para formação de caixa 2 de campanha eleitoral,
em um notório ponto de tráfico e prostituição. Em qualquer lugar civilizado,
isso pareceria um show burlesco; no Brasil, isso tem ares de evento do
ano.
*Arbeiterpartei Jugend significa
“Juventude do Partido dos Trabalhadores” em alemão.
juventude conservadora da UnB
25 de julho de 2012
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