Dilma Vana não é mulher-presidenta de esperar. Por nada. Muito menos pelo retorno telefônico de um ministro, como Zé Eduardo, o Homem que Sabia de Menos. Sabe-se lá por que razões que a vã filosofia entre o céu e a terra não pode explicar, a primeira-dama da República não o mandou para o olho da rua da Esplanada dos Ministérios.
Ele fez Dilma Vana esperar mais de duas horas e não explicou nada direito sobre a Operação Porto Seguro que pegou Lula com as calças na mão. Nada demais, nesta constrangedora cena, posto que o seu antecessor tinha pela frente ninguém mais nem menos do que Rosemary Nódoa, chefeta do gabinete - uma espécie de segunda-dama da Presidência em São Paulo.
A situação humilhante de Zé
Eduardo Cardoso diante da mobilização escancarada da Polícia Federal não chega a
ser novidade no governo do PT e seus terceirizados; Thomaz Bastos, quando foi
ministro da Justiça de Lula também não sabia de nada do que os
Intocáveis faziam e aconteciam.
Só era mais safo e mais convincente quando pegava carona nos feitos da PF e fingia que estava por dentro de tudo. Zé Eduardo Cardozo não foi demitido hoje por Dilma, como ontem
Thomaz Bastos não foi exonerado por Lula.
Em compensação, Rosemary Nódoa de Noronha é para o governo Dilma Vana o Zé Dirceu do governo Lula. Ela, como Dirceu, sabia de tudo; Lula não sabia e nem quer saber de nada. Tá nem aí para a companheirada. Lula é, para a história do Brasil, o que Judas Iscariotes foi para a Bíblia: um traíra que se condenou a viver fugindo até o fim do seu tempo.
Rezam as escrituras que um dia, com o peso do remorso, Iscariotis tentou se enforcar. O ramo da árvore, no entanto, cedeu ao peso de seu remorso e, então, ele saiu às carreira em busca do seu destino. Há controvérsias. Judas Iscariotis pode estar vivo até hoje. E mais perto do que se pensa
01 de dezembro de 2012
sanatório da notícia
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