Fornecem cada vez piores condições de trabalho: instalações precárias, material didático ridículo, merenda ruim (mas no entanto superfaturada, lógico!), dentre outros problemas que se tornam notícias diárias em inúmeros periódicos, de Norte a Sul e de Leste a Oeste.
A péssima situação do ensino público chegou a tal ponto que muitas famílias da classe baixa já estão fazendo os maiores esforços para colocarem seus filhos em colégios particulares, que estão proliferando nos bairros pobres e populares das grandes e médias cidades brasileiras.
Aqueles estudantes que “sobram” para o ensino público – porque não têm outra saída – sabem que estarão sempre em desvantagem com relação aos seus amigos do ensino particular.
Mas é claro que há exceções. Afinal, temos em todo o país – mas predominantemente no Sudeste – algumas (poucas) escolas públicas que conseguem ainda se manter num de excelência do ensino. Porém infelizmente são exceções, quando deveriam ser regra.
Enfim o governo assumiu a sua culpa pela contínua e sistemática destruição do ensino público. Porém, nada está fazendo para mudar tal desastrosa realidade. Resolveu, sim, implantar as cotas de corte social, mas principalmente racial, para ingresso no ensino superior público. E isso produzirá bons resultados??? Há quem acredite, mas eu não acredito.
De qualquer maneira os resultados só poderão ser avaliados a médio ou longo prazo. E a educação pública segue abandonada.
Agora, diz que os royalties do petróleo serão aplicados em educação. Vamos aguardar…
01 de dezembro de 2012
Isac Mariano
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