Não, não é que seja um fanático da correção gramatical. Nestes dias de redes sociais, tropeçamos a toda hora com atentados ao idioma. Jamais me ocorreria corrigir um usuário de Facebook.
Se um professor de Direito Penal da PUC-SP, mestre e doutorando pela PUC-SP, pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra escreve mal vizinho, mal pagador, isto é grave, sem dúvida alguma.
Um alto escalão do PT escrever baixaréu também é grave, mas se entende: o líder máximo do PT prima pelo analfabetismo. Mas jornalista tem obrigação de escrever corretamente. Ainda mais quando o jornalista pertence ao corpo de redatores da mais importante revista do país.
Leio na Veja de hoje declarações de José Weber de Holanda, braço direito do ministro Luís Inácio Adams, chefe da Advocacia-Geral da União, que espantosamente ainda permanece no cargo:
- Volto a dizer: acredito no trabalho da polícia, que é um trabalho benfeito. Mas eu fui envolvido nisso.
De onde tirou o redator esse benfeito? Como nesta altura da vida nem redator da Veja sabe redigir, me apresso em alertar que o “mau” do título é ironia.
01 de dezembro de 2012
janer cristaldo
Nenhum comentário:
Postar um comentário