Da Rússia com amor para a Reforma Ministerial
Meu ombudsman preferido me chama a atenção para o fato de que daqui a dez dias, nem isso, Dilma Vana estará de malas e bagagens na Europa. Vai salvar a comunidade europeia da crise que a acometeu.
No roteiro de suas andanças está a Rússia, lugar do mundo em que a corrupção é sempre do tamanho do governo. Adivinhe quem estará por lá? Ele, o que se escapa sempre que o trem tá pegando; ele, o que ainda tem passaporte diplomático, livre de aduanas e inspeções alfandegárias.
Já pensou se criador a criatura se encontrassem hoje por aqui? No mínimo ela lhe diria para desembuchar logo que ninguém mais acredita numa outra "farsa"; no máximo ele lhe concederia um sonoro não - que ninguém mais acredita quando ele diz sim.
De lá da Rússia, sucessora da velha União Soviética (que os Estados Unidos não deixavam passar pelo Estreito de Bering) para cá, país latino-americano de dominação da metalurgia política da última década, a reforma ministerial será bem mais fácil e bem a tempo de não se transformar em mais uma sessão de vassouradas. Lixo é que não falta na Esplanada.
Pois então é isso. Depois de segredos de liquidificador, nas cercanias dos Montes Urais, ela e ele chegarão à conclusão de que o Brasil não para.
É uma nação que, como bem tem sido demonstrado, pode ser mandada, usada e abusada por um político e uma política. A um só e mesmo tempo, ou um pouco por um e outra. Aqui vale tudo. Até dançar homem com homem e mulher com mulher.
Mas o Brasil só será feliz quando tiver como presidente da sua República uma pessoa - um homem ou uma mulher - jamais um animal que se diz político. E não se fala mais nisso.
01 de dezembro de 2012
sanatório da notícia
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