O ex-ministro José Dirceu chamou de "Operação Mensalão 2" as repercussões da investigação da Polícia Federal que envolvem a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, que o assessorou por cerca de 12 anos e depois ficou muito próxima do ex-presidente Lula, com quem mantinha relação de intimidade.
Dirceu também criticou em seu blog o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que acusou Lula de fazer confusão "entre o público e o privado".
"Agora com a chancela e o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que não devia falar de relações privadas e de confusão entre público e privado. Fazê-lo é falar em corda em casa de enforcado", escreve o ex-ministro.
Ao ser detida pela PF para depor, Rose telefonou para Dirceu, a quem chamava de "JD" nos e-mails que trocava com outros membros da suposta quadrilha. Reagindo às falas de FHC, Dirceu partiu para o ataque.
"O ex-presidente devia ter o recato e a humildade de se calar, e não usar essa questão para fazer crítica a gestão do ex-presidente Lula. O novo udenismo, com o sempre presente apoio da grande imprensa, tenta negar."
Dirceu disse que "um novo udenismo que age como no passado, de novo a serviço do conservadorismo e dos privilégios de certa elite que não se conforma e não aceita as mudanças empreendidas no país pelos governos do PT, porque teme perder seu poder e riqueza, acumulada a sombra e às custas do Estado".
A PF descobriu, porém, que o grupo ligado a Rosemary recebia propina em troca de intermediação de interesses privados em órgãos da União, incluindo setores ligados ao entorno do ex-ministro.
Segundo ele, a "grande imprensa" apoia as ações desses grupos contra o projeto do PT.
01 de dezembro de 2012
Dirceu também criticou em seu blog o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que acusou Lula de fazer confusão "entre o público e o privado".
"Agora com a chancela e o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que não devia falar de relações privadas e de confusão entre público e privado. Fazê-lo é falar em corda em casa de enforcado", escreve o ex-ministro.
Ao ser detida pela PF para depor, Rose telefonou para Dirceu, a quem chamava de "JD" nos e-mails que trocava com outros membros da suposta quadrilha. Reagindo às falas de FHC, Dirceu partiu para o ataque.
"O ex-presidente devia ter o recato e a humildade de se calar, e não usar essa questão para fazer crítica a gestão do ex-presidente Lula. O novo udenismo, com o sempre presente apoio da grande imprensa, tenta negar."
Dirceu disse que "um novo udenismo que age como no passado, de novo a serviço do conservadorismo e dos privilégios de certa elite que não se conforma e não aceita as mudanças empreendidas no país pelos governos do PT, porque teme perder seu poder e riqueza, acumulada a sombra e às custas do Estado".
A PF descobriu, porém, que o grupo ligado a Rosemary recebia propina em troca de intermediação de interesses privados em órgãos da União, incluindo setores ligados ao entorno do ex-ministro.
Segundo ele, a "grande imprensa" apoia as ações desses grupos contra o projeto do PT.
01 de dezembro de 2012
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO - FOLHA DE SÃO PAULO
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Um mensaleiro condenado, travestido de honesto e injustiçado, arquimilionário - e até agora não sei por que a Receita Federal não investigou o crescimento do seu patrimônio - volta a alardear razões 'golpistas da direita', agora chamada de 'udenista', invertendo o foco das críticas feitas pelo ex-presidente FHC, jogando um véu sobre o escândalo "rosegate", o mais recente e que dá continuidade ao criminoso mensalão, que encontrou no Ministro Joaquim Barbosa, não a indulgência e a omissão, como de hábito nessa república, mas a justiça.
Ter a pretensão de transformar em fábula golpista crimes que saltam aos olhos de quem abra revistas e jornais, é cretinice demais.
Ter a coragem de se apresentar com historinhas que buscam desmentir fatos, é arrogância demais; aquela arrogância que subestima a inteligência alheia.
Mas temos que admitir que tudo é possível, quando se trata de negar a dura e irreversível realidade do fracasso petista. É duro admitir que o famigerado projeto de poder que pretendeu impor ao país, desfez-se em corrupção e peculato.
O que vemos hoje é um partido rumo a destruição autofágica, tão logo o mito Lula mostre a sua verdadeira cara. Próximo do fim, vale tudo para tentar sobreviver dos poucos restos que sobraram.
É difícil, claro, a quadrilheiros dessa estirpe, admitir as provas contundentes que a Polícia Federal vem levantando, destruindo a falácia da ética petista construída em torno do mito Lula, apontado pela revista Forbes como uma das grandes fortunas do Brasil. Misteriosa fortuna para um metalúrgico acumular em oito anos de mandato.
É dura a realidade da condenação imposta pelo STF aos quadrilheiros. Portanto, fica liberado o 'jus sperniandis', apesar do 'dura lex, sed lex'.
m.americo
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Um mensaleiro condenado, travestido de honesto e injustiçado, arquimilionário - e até agora não sei por que a Receita Federal não investigou o crescimento do seu patrimônio - volta a alardear razões 'golpistas da direita', agora chamada de 'udenista', invertendo o foco das críticas feitas pelo ex-presidente FHC, jogando um véu sobre o escândalo "rosegate", o mais recente e que dá continuidade ao criminoso mensalão, que encontrou no Ministro Joaquim Barbosa, não a indulgência e a omissão, como de hábito nessa república, mas a justiça.
Ter a pretensão de transformar em fábula golpista crimes que saltam aos olhos de quem abra revistas e jornais, é cretinice demais.
Ter a coragem de se apresentar com historinhas que buscam desmentir fatos, é arrogância demais; aquela arrogância que subestima a inteligência alheia.
Mas temos que admitir que tudo é possível, quando se trata de negar a dura e irreversível realidade do fracasso petista. É duro admitir que o famigerado projeto de poder que pretendeu impor ao país, desfez-se em corrupção e peculato.
O que vemos hoje é um partido rumo a destruição autofágica, tão logo o mito Lula mostre a sua verdadeira cara. Próximo do fim, vale tudo para tentar sobreviver dos poucos restos que sobraram.
É difícil, claro, a quadrilheiros dessa estirpe, admitir as provas contundentes que a Polícia Federal vem levantando, destruindo a falácia da ética petista construída em torno do mito Lula, apontado pela revista Forbes como uma das grandes fortunas do Brasil. Misteriosa fortuna para um metalúrgico acumular em oito anos de mandato.
É dura a realidade da condenação imposta pelo STF aos quadrilheiros. Portanto, fica liberado o 'jus sperniandis', apesar do 'dura lex, sed lex'.
m.americo
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