NUNCA NINGUÉM VIU UM PRESIDENTE TÃO PALHAÇO
A 15 dias do fim de seus oito anos de mandato (15/12/2010), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou em cartório as realizações de seu governo.
Não ficou só nisso. Diante do presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil, Rogério Bacellar, o presidente e 37 ministros assinaram os seis volumes com o balanço dos dois mandatos contendo até mesmo obras que sequer começaram, como a usina de Belo Monte e o trem-bala.
Em cerimônia organizada com pompa para marcar a despedida de Lula, realizada no Palácio do Planalto com a presença de cerca de 700 pessoas, incluindo a presidente eleita, Dilma Rousseff, todos os ministros e quase todos os ex-ministros, como José Dirceu, além de governadores, prefeitos e congressistas, o atual governo registrou também grandes obras de infra-estrutura não terminadas, como as Ferrovias Norte-Sul e Trans-nordestina e as hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio. (Reinaldo Azevedo Leia mais: (A patuscada delirante: Lula registra em cartório suas obras).
Passaram-se mais de 2 anos e ninguém se deu ao trabalho de contestar de forma ampla dessa bravata histriônica.
O leitor tem todo o direito de perguntar: – E por que não o fazes tu?. É resposta é simples: moro na Itália, numa pequena cidade de 30 habitantes e o contacto diário e intenso que tenho com o Brasil, é feitio através da leitura dos principais jornais e revistas e pelas intermináveis conversas que tenho via skype com o co-editor Magu e colaboradores que moram aí.
Quero falar especialmente de um mentiroso exagero e ufanista de Lula, quando presidente. Aconteceu em 21 de abril de 2006, e serviu como peça de sua campanha eleitoral para a reeleição. Ele foi até Campos (RJ) para inaugurar a plataforma P-50 da Petrobras e aproveitando que era o dia de Tiradentes, anunciou a auto suficiência da produção de petróleo:
“Hoje estamos comemorando outra independência…”
Finalmente, imitando o que fizera Getulio Vargas alguma décadas antes, sujou as mão de petróleo as exibiu e deixou a marca nos macacões de alguns funcionários.
Mas hoje se vê que o que aconteceu em 2006 nada mais foi do que uma vil propaganda enganosa. A falta de manutenção adequada dos poços fez a produção cair mais depressa. A necessidade de reparos de maior porte, porque a manutenção não foi feita adequadamente, tem implicado a paralisação das operações por períodos mais longos, o que também contribui para fazer cair a produção global da empresa.
O país para poder se movimentar se vê obrigado a importar combustível para suprir a demanda interna. Por causa da gestão que o governo do PT impôs à Petrobrás, a autossuficiência durou pouco e sua reconquista demorará. Como admite a empresa, ela só será novamente alcançada em 2020, em termos plenos (incluindo derivados).
26 de abril de 2013
Giulio Sanmartini
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