A reação do governo Dilma não abalou a determinação do presidente da Câmara, Henrique Alves/RN, e do PMDB em aprovar a execução obrigatória das emendas parlamentares. “Nós vamos aprovar”, diz Alves.
O líder do partido, Eduardo Cunha/PMDB-RJ (foto), acrescenta: “Um governo democrático não deveria usar as emendas parlamentares para barganha política”.
Os petistas tentam associar a adoção do chamado “Orçamento Impositivo” à rebeldia do PMDB. Ou a uma tentativa de pressionar o governo Dilma. A bancada do PT tentou impedir a instalação da comissão e ameaçou não indicar representantes para debater a emenda constitucional.
“Esse não é um problema deste governo, é de todos, dos passados e dos futuros”, afirma Henrique Alves. Essa luta vem de longe.
Ela começou a ser travada na Inglaterra. Em 1215, reagindo ao absolutismo real, o Conselho Comum obteve o direito de instituir “tributos e auxílios”. A ampliação dos poderes do Legislativo ganhou impulso com as revoluções Americana (1776) e Francesa (1789).
26 de abril de 2013
Ilimar Franco, O Globo
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