"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 26 de abril de 2013

PMDB PEITA PLANALTO

 

A reação do governo Dilma não abalou a determinação do presidente da Câmara, Henrique Alves/RN, e do PMDB em aprovar a execução obrigatória das emendas parlamentares. “Nós vamos aprovar”, diz Alves.

O líder do partido, Eduardo Cunha/PMDB-RJ (foto), acrescenta: “Um governo democrático não deveria usar as emendas parlamentares para barganha política”.


Os petistas tentam associar a adoção do chamado “Orçamento Impositivo” à rebeldia do PMDB. Ou a uma tentativa de pressionar o governo Dilma. A bancada do PT tentou impedir a instalação da comissão e ameaçou não indicar representantes para debater a emenda constitucional.

“Esse não é um problema deste governo, é de todos, dos passados e dos futuros”, afirma Henrique Alves. Essa luta vem de longe.

Ela começou a ser travada na Inglaterra. Em 1215, reagindo ao absolutismo real, o Conselho Comum obteve o direito de instituir “tributos e auxílios”. A ampliação dos poderes do Legislativo ganhou impulso com as revoluções Americana (1776) e Francesa (1789).

26 de abril de 2013
Ilimar Franco, O Globo

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