Em junho de 2009, a aprovação do governo Lula pela pesquisa CNT era de 69,8%. Em cima desta aprovação, construiu Dilma, o poste, que àquela altura já tinha 23,5% das preferências do eleitor. Enquanto isso, Serra liderava com 40,4%. Ciro Gomes e Heloísa Helena eram possíveis candidatos, ninguém cogitava Marina Silva. Dilma acabou vencendo as eleições, mas no segundo turno.
Hoje, a aprovação do governo Dilma é de 54,2%, muito abaixo de Lulka. A atual presidente lidera a pesquisa eleitoral com os mesmos (casualidade?) 54,2% de aprovação. Aécio Neves aparece com 18%, superando Marina Silva que perde muito do seu capital eleitoral. No entanto, quando a pesquisa ouve apenas os entrevistados que conhecem os prováveis candidatos -- 755 (37,5%) num universo de 2.010 pessoas, Dilma teria com 44,1%, Aécio 22,8%, Marina 14,2% e Eduardo Campos 5,8%, o que levaria a disputa para o segundo turno.
Há mais indícios de que a aprovação do governo Dilma deve desabar nos próximos meses, pois não há mais milagres a fazer.
A pesquisa registrou um maior pessimismo dos brasileiros com relação às expectativas para os próximos meses. Com relação à oferta de empregos, 39,6% dos entrevistados acham está melhor agora, ante 54,1% do ano passado. Já 44,5% acham que ficará igual, ante 32,2% da avaliação anterior, e 11,5% acreditam que poderá piorar frente 9,6%. Aqueles que não sabem ou não responderam não se mantiveram no patamar de 4%.
A expectativa de aumento renda mensal também caiu de 35,8% deste ano ante 49% do ano passado. Mas a maioria (51,9%) acredita que deverá se manter igual – que é maior que a avaliação anterior de 42,9%. Somam 8,5% os que disseram acreditar que a renda vai diminuir, antes era 5,1%.
As ofertas de saúde e educação também registraram baixa na perspectiva de melhora de 43,7% (em julho de 2012) para 26,2% (em junho deste ano) e 47,2% (em julho de 2012) para 33,1% (em junho deste ano), respectivamente.
A situação da segurança no país também apresentou queda no otimismo: 29,1% dos entrevistados acham que vai melhorar, frente 39,1% da pesquisa passada. Outros 41,1% acham que ficaria igual (o índice era de 41,2%) e 27,3% acham que vai piorar ante 17,1% da avaliação anterior.
" Há uma queda em relação no otimismo em relação ao emprego e à renda mensal. [Houve] também quedas nos índices de saúde e segurança estes itens pesam. É um alerta ao governo, apesar dos altos índices de popularidade da presidente", destacou Clésio Andrade.
(com informações do UOL)
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