O PT de São Paulo pretende concluir em até 30 dias a escolha de seu candidato para disputar o governo do Estado em 2014, eleição que é considerada prioritária pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Datafolha mostrou ontem que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seria reeleito em primeiro turno em três dos quatro cenários pesquisados.
O petista com melhor desempenho contra o tucano seria o próprio Lula, que tem 26% das intenções de voto contra 42% do governador. Como o ex-presidente descarta ser candidato por ora, dirigentes do partido no Estado afirmam que a pesquisa deixa clara a necessidade de o PT definir o quanto antes seu postulante ao Palácio dos Bandeirantes.
O petista com melhor desempenho contra o tucano seria o próprio Lula, que tem 26% das intenções de voto contra 42% do governador. Como o ex-presidente descarta ser candidato por ora, dirigentes do partido no Estado afirmam que a pesquisa deixa clara a necessidade de o PT definir o quanto antes seu postulante ao Palácio dos Bandeirantes.
A ideia é bater o martelo até meados de julho para que o escolhido já possa percorrer o Estado no segundo semestre apresentando-se como opção a Alckmin. Segundo o Datafolha, o governador obtém seus melhores índices de aprovação e intenção de voto no interior. Lula já defendeu que a escolha não seja "precipitada", e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, tem como prioridade a construção de alianças para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Dirigentes em São Paulo, contudo, afirmam que a antecipação da campanha é essencial para tornar o candidato escolhido competitivo. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, preferido da cúpula petista, nunca disputou uma eleição e apareceu com 3% no Datafolha.
Também estão cotados os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Guido Mantega (Fazenda). Aloizio Mercadante (Educação) diz ter desistido da disputa. A decisão, dizem líderes do PT, será tomada por Lula, mas terá de ser avalizada pela presidente Dilma.
Também estão cotados os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Guido Mantega (Fazenda). Aloizio Mercadante (Educação) diz ter desistido da disputa. A decisão, dizem líderes do PT, será tomada por Lula, mas terá de ser avalizada pela presidente Dilma.
Oscilando entre 13% e 16% nos principais cenários pesquisados, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), disse que "é legítimo que as pessoas queiram renovar". O PMDB também quer que ele percorra o Estado até setembro, quando estrelará as inserções de TV da sigla. Em viagem a Paris, Alckmin afirmou que a eleição ainda está distante: "Só há dois ansiosos [com o pleito]: os jornalistas e os políticos".
(Folha de São Paulo)
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