Ilustração da reportagem de The Economist: Nicolás Maduro, o usurpador, prometeu combater a corrupção, mas obrigou as emissoras de televisão a acusar a oposição.
Reportagem especial da revista britânica The Economist, intitulada “Corrupção na Venezuela:
A fraude bilionária”, revela um turbilhão de corrupção que afoga a Venezuela sob o comando do partido chavista. Lendo-se a reportagem constata-se que ocorre na Venezuela chavista se assemelha aos demais países latino-americanos cujos partidos no poder são membros do Foro de S. Paulo, ou seja, alinhados ao esquema dessa organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro, em 1990 e que se reuniu recentemente em São Paulo.
Segundo a publicação, um dos maiores casos de corrupção envolve a companhia meneradora de minério de ferro, a estatal Ferrominera que opera no Estado Bolívar.
Documentos de uma investigação militar e de inteligência, que vazou para os deputados e um jornal local, revelou fraudes no valor espantoso de $ 1,2 bilhão de dólares, incluindo a venda de minério a intermediários em uma fração de seu valor real, em troca de enormes propinas. Pode ser ainda pior.
O ministro da Indústria, Ricardo Menéndez, admitiu recentemente que havia “muito mais corrupção na Ferrominera do que se tornou público”. O coronel do Exército enviado para investigar o caso em 2011, é acusado de ter faturado dezenas de milhões de dólares chantageando os gerentes da Ferrominera.
Alegações de corrupção envolvem algumas das mais altas figuras da “revolução bolivariana” de Chávez. Em uma fita de áudio divulgada em maio, o apresentador da televisão estatal Mario Silva e agente cubano, revelou as fontes de financiamento ilícito que estavam disponíveis para Diosdado Cabello, o presidente da Assembléia Nacional. Cabello refutou a acusação qualificando a fita de áudio como uma falsificação, o Ministério Público ainda tem de investigar e Mario Silva perdeu o emprego.
Numa manobra que chega a ser irônica, Cabello passou a acusar a oposição. Alegando que Richard Mardo, um deputado oposicionista era culpado de evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Cabello conseguiu despojá-lo da imunidade parlamentar.
Quando a oposição protestou contra a perseguição o “presidente” Nicolás Maduro, o usurpador, obrigou as emissoras de televisão a acusar a oposição de corrupção.
Por sua vez, Cabello ainda impediu que fossem debatidos na Assembléia Nacional os recentes escândalos de corrupção. A reportagem de The Economist detalha ainda outros fatos cabulosos, que envolvem os gestores da estatal pretroleira PDVAL.
Clique AQUI para ler na íntegra em inglês
10 de agosto de 2013
in aluizio amorim
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