Igualzinho ao Iraque…
Esses terroristas vêm da Líbia, Iraque, Líbano, Jordânia, assim como do norte, sul, centro, leste e oeste da África. A maioria desses são Islamitas extremistas, trabalhando em estreita cooperação com a Al-Qaeda. A intenção conjunta desses terroristas e a administração de Obama é então a derrubada do regime secular de Bashar Assad.
Ressalta-se aqui que o regime de Bashar Assad na Síria, além d
e secular também poderia ser especificado como social-inclusivo. O atual regime da Síria dessa maneira teria então muitos pontos em comum com o regime do Iraque de Saddan Hussein, e da Líbia de Kaddafi. O Iraque e a Líbia estão já hoje em ruínas e desmembrados por conta das brutais, assim como ilegais, guerras perpetradas contra eles pelas mesmíssimas constelações que agora se alinham contra a Síria.
A destruição da Síria como estado independente e soberano já se mostra a bom caminho.
Os interesses econômicos-político-militares da hegemonia ocidental em parceria com os interesses de alguns países da região, estão agora se alinhando para apresentar um novo-velho pretexto, o mesmo pretexto que também foi usado contra o Iraque – o pretexto das armas químicas.
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“POVO SÍRIO”…
Estão agora acusando, em unisono, Bashar Al Assad de estar a caminho de usar armas químicas “contra seu próprio povo”. De povo sírio os terroristas na Síria têm é muito pouco, chegados há poucos meses, ou mesmo semanas ou dias, vindo da Líbia, Iraque, Líbano, Jordânia, África como especificado acima, e até ainda de outras regiões do globo.
Esses chegam à Síria depois de terem sido fortemente armados e treinados pelos representes dos interesses ocidentais e dos com eles sincronizados.
Obama, apoiado pelo eco da mídia institucionalizada servil dos Estados Unidos, promove agora o velho pretexto das armas químicas de destruição para avançar com ainda mais uma guerra de agressão. Exatamente como foi feito no caso do Iraque.
Depois de tantos anos, já tivemos até reconhecimentos oficiais de que tudo não tinha passado de uma mentira, muito conscientemente lançada pela Casa Branca e apoiada pela Inglaterra.
Essa mentira consciente e criminosa acabou matando mais de 1 milhão de iraquianos. Os objetivos econômicos de rapinagem foram obtidos por eles e os mortos, feridos, presos ou torturados, que não se contem. Por conta dessa mentira, da qual não se arrependem, até hoje temos mortos por cada dia que passa, e inúmeras vítimas ainda nos dias de hoje sendo torturadas diariamente de forma brutal e desumana.
Ressalta-se que uma análise baseada nas declarações da administração de Obama, e do que foi reportado pela mídia, mostra claramente que estamos frente a mais um pretexto levando a conseqüências – essas sim – de mortes em massa.
Tudo indica que a história é novamente simplesmente inventada, pois não há nem sombra de qualquer evidencia que pelo menos possa ser apresentada como indício credível.
Nada de nada, nem menos uma indicação de alguma atividade fora do quotidiano, ou mesmo de algum possível transporte de qualquer coisa que pudesse ser interpretada nesse sentido. Nada além de alguém, não se sabe quem, ter dito que assim o era.
Isso é muito pouco para alguém que, como Obama, se apresenta como o presidente dos Estados Unidos da América.
Nesse contexto não houve nenhum responsável na administração de Obama que tivesse se mostrado preocupado pelo fato de que armas químicas pudessem então cair nas mãos dos terroristas da Al Qaeda que lá estão lutando para a derrubada de Bashar Al Assad, apoiados pelo núcleo da hegemonia ocidental, das monarquias do Golfo, assim como da Turquia.
Esse fato por si mesmo já deveria nos pôr a todos muito desconfiados e alarmados. Se estivessem tão preocupados com o fato que Bashar Assad pudesse usar armas químicas a ponto de iniciar uma grande guerra sem esperar por nenhuma evidência, porque então nem lhes passaria pela cabeça que os terroristas também poderiam se apoderar das armas e usá-las para seus objetivos? Afinal, não foi pouco o que esses terroristas já demonstraram poder fazer dentro da Síria.
A conclusão se dá por si mesma. Eles sabem do que estão falando, pois devem ter certeza de que os terroristas tão generosamente financiados por eles mesmos não se meteriam a pôr as mãos pelos pés, pelo menos não aqui e não agora.
12 de dezembro de 2012
Anna Malm (Correspondente de Pátria Latina na Europa)
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