De acordo com reportagem do jornal, Valério
disse em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema do mensalão e que se beneficiou
dele.
Barbosa quer apuração
Barbosa falou brevemente durante o intervalo da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também preside. Perguntado por jornalistas sobre a necessidade de investigações, ele disse: “Eu creio que sim”. O ministro ainda informou que tomou “conhecimento oficioso, não oficial” sobre o assunto.
De acordo com o jornal paulista, Valério disse no depoimento, em setembro passado, que Lula autorizou empréstimos dos bancos Rural e BMG para o PT com objetivo de viabilizar o esquema de pagamento de propina a parlamentares, apurado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
O depoimento ocorreu quando Valério já havia sido condenado pelo Supremo a mais de 40 anos de prisão pelos crimes de corrupção, peculato, evasão de divisas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na Ação Penal 470.
A PGR informou hoje que o procurador-geral, Roberto Gurgel, não vai se pronunciar sobre o assunto até a conclusão do julgamento do mensalão, prevista para os próximos dias.
Quando as primeiras informações sobre o depoimento vieram à tona, no início de novembro, Gurgel explicou que as revelações de Valério tinham que ser analisadas com cuidado e não poderiam ser usadas em seu próprio benefício na ação do mensalão.
Por outro lado, poderiam motivar novas investigações, inclusive em instâncias inferiores, uma vez que os envolvidos podem não ter mais prerrogativa de foro.
12 de dezembro de 2012
Débora Zampier (Agência Brasil)
Barbosa quer apuração
Barbosa falou brevemente durante o intervalo da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também preside. Perguntado por jornalistas sobre a necessidade de investigações, ele disse: “Eu creio que sim”. O ministro ainda informou que tomou “conhecimento oficioso, não oficial” sobre o assunto.
De acordo com o jornal paulista, Valério disse no depoimento, em setembro passado, que Lula autorizou empréstimos dos bancos Rural e BMG para o PT com objetivo de viabilizar o esquema de pagamento de propina a parlamentares, apurado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
O depoimento ocorreu quando Valério já havia sido condenado pelo Supremo a mais de 40 anos de prisão pelos crimes de corrupção, peculato, evasão de divisas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na Ação Penal 470.
A PGR informou hoje que o procurador-geral, Roberto Gurgel, não vai se pronunciar sobre o assunto até a conclusão do julgamento do mensalão, prevista para os próximos dias.
Quando as primeiras informações sobre o depoimento vieram à tona, no início de novembro, Gurgel explicou que as revelações de Valério tinham que ser analisadas com cuidado e não poderiam ser usadas em seu próprio benefício na ação do mensalão.
Por outro lado, poderiam motivar novas investigações, inclusive em instâncias inferiores, uma vez que os envolvidos podem não ter mais prerrogativa de foro.
12 de dezembro de 2012
Débora Zampier (Agência Brasil)
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