Durante o segundo tempo da partida em que o Brasil se sagrou campeão da Copa das confederações, quando já estava claro que o resultado era "batata", um emissário do Palácio do Planalto presente ao Maracanã se encontrou em sigilo com um representante da CBF e disse que a presidente Dilma estava se "oferecendo" para receber toda a seleção em uma recepção de gala na segunda-feira por volta da hora do almoço.
Não seria nada demais, uma vez que já é uma tradição que seleções campeãs em torneios oficiais sejam recebidas pelos presidentes da República em exercício. Tem sido assim desde a ditadura, aliás. O que ocorreu, porém, foi que o representante da CBF contatado pelo emissário do Planalto era um fiel escudeiro de José Maria Marin, presidente da entidade esportiva e inimigo "figadal" de Dilma --depois que a presidente por várias vezes se recusou a recebê-lo para audiências ou mesmo um cafezinho.
Assim que foi informado do interesse de Dilma, Marin chamou Felipão e informou que oficialmente estava dispensando toda a seleção assim que a cerimônia de encerramento da Copa terminasse. Felipão, que nem sequer sabia do interesse de Dilma na visita dos campeões, repassou o aviso à comissão técnica, que por sua vez repassou aos jogadores.
Antes que o prato esfriasse, Marin se vingou de Dilma ao não lhe dar o gostinho de tirar uma "lasquinha" da impressionante campanha da seleção na Copa das Confederações.
03 de julho de 2013
Ricardo Feltrin, colunista do UOL
Não seria nada demais, uma vez que já é uma tradição que seleções campeãs em torneios oficiais sejam recebidas pelos presidentes da República em exercício. Tem sido assim desde a ditadura, aliás. O que ocorreu, porém, foi que o representante da CBF contatado pelo emissário do Planalto era um fiel escudeiro de José Maria Marin, presidente da entidade esportiva e inimigo "figadal" de Dilma --depois que a presidente por várias vezes se recusou a recebê-lo para audiências ou mesmo um cafezinho.
Assim que foi informado do interesse de Dilma, Marin chamou Felipão e informou que oficialmente estava dispensando toda a seleção assim que a cerimônia de encerramento da Copa terminasse. Felipão, que nem sequer sabia do interesse de Dilma na visita dos campeões, repassou o aviso à comissão técnica, que por sua vez repassou aos jogadores.
Antes que o prato esfriasse, Marin se vingou de Dilma ao não lhe dar o gostinho de tirar uma "lasquinha" da impressionante campanha da seleção na Copa das Confederações.
03 de julho de 2013
Ricardo Feltrin, colunista do UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário