"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 3 de julho de 2013

BASE ALIADA DO GOVERNO COMEÇA A SE POSICIONAR CONTRA A PROPOSTGA DE PLEBISCITO PARA A REFORMA POLÍTICA

 

Turma do contra – Não bastasse os entraves políticos e burocráticos para a realização de um plebiscito neste ano, a presidente Dilma Rousseff enfrenta a rebelião de boa parte da chamada base aliada, que percebeu a manobra palaciana que tem como objetivo a criação de caminhos que levam ao totalitarismo esquerdista.

Diante de câmeras e microfones a cautela tem predominado, mas nos bastidores as declarações são contundentes. Na tarde desta quarta-feira (3), o senador Pedro Taques (PDT-MT) ocupou a tribuna da Casa e chamou de farsa a proposta enviada ao Congresso por Dilma Rousseff. Depois de comparar o pacto apresentado pela presidente com a montanha parindo um rato, Taques confirmou tese antecipada pelo ucho.info e disse que o objetivo do governo é promover uma reforma eleitoral, não uma reforma política.

O parlamentar pedetista que uma reforma política precisa ser muito mais ampla do que o projeto palaciano, devendo discutir inclusive a reeleição dos ocupantes de cargos majoritários, como é a Presidência da República. Pedro Taques lembrou que o candidato à reeleição não pode ter privilégios, como forma de preservar o princípio da igualdade e da isonomia na disputa eleitoral. Ou seja, os representantes do Executivo não podem se valer da máquina estatal para alavancar suas campanhas com vistas à reeleição.

Pedro Taques foi antecedido pelo senador Ivo Cassol (PP-RR), outro integrante da base aliada. Cassol declarou cm excesso de clareza que votará contra a proposta do plebiscito, caso a matéria seja levada à discussão mesmo depois de tantas contrariedades. Se insistir no tema, Dilma cometerá um enorme erro político.

03 de julho de 2013
ucho.info

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