Espionagem Americana
Mais assustador que as revelações da espionagem é testemunhar a patética vontade do governo de desviar a fúria da sociedade para os lados de Washington
A repercussão no Brasil da espionagem americana, exatamente agora no meio da rebelião dos brasileiros, parece uma versão pós-moderna da Operação Brother Sam, de 1964. Só que pelo avesso: acontece para salvar o governo. O Chico Caruso matou a charada: vamos finalmente declarar guerra aos EUA. A história também se repete como tragicomédia.
Mais assustador que tomar conhecimento das revelações de Edward Snowden e dos jornalistas que decodificam e compartilham aqui as informações, confirmando o que já sabíamos – somos espionados 24 horas por dia, em todos os lugares, por governos e corporações – é testemunhar o protesto faz de conta do governo Dilma e a patética vontade de desviar a fúria da sociedade para os lados de Washington.
Caramba! Cadê a arapongagem de Brasília? Nunca desconfiaram da espionagem americana? E da chinesa? E dos outros? Será que só se preocupam em bisbilhotar os brasileiros de quem o governo não gosta?
Dando uma espiada no site da ABIN, a gente fica sabendo que a nossa agência de inteligência tem as seguintes atribuições pagas pela sociedade:
1- INTELIGÊNCIA: Por meio da produção de conhecimentos sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência no processo decisório e na ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.
2- CONTRA-INTELIGÊNCIA: Pela adoção de medidas que protejam os assuntos sigilosos relevantes para o Estado e a sociedade e que neutralizem ações de Inteligência executadas em benefício de interesses estrangeiros.
Para quem não sabe ou não se lembra, a Operação Brother Sam foi o deslocamento pelos Estados Unidos de sua Frota do Caribe para a costa brasileira para apoiar o golpe civil-militar que derrubou o governo Jango. O objetivo era assegurar a invasão do Brasil por forças americanas se houvesse resistência ao golpe.
10 de julho de 2013
Mais assustador que tomar conhecimento das revelações de Edward Snowden e dos jornalistas que decodificam e compartilham aqui as informações, confirmando o que já sabíamos – somos espionados 24 horas por dia, em todos os lugares, por governos e corporações – é testemunhar o protesto faz de conta do governo Dilma e a patética vontade de desviar a fúria da sociedade para os lados de Washington.
Caramba! Cadê a arapongagem de Brasília? Nunca desconfiaram da espionagem americana? E da chinesa? E dos outros? Será que só se preocupam em bisbilhotar os brasileiros de quem o governo não gosta?
Dando uma espiada no site da ABIN, a gente fica sabendo que a nossa agência de inteligência tem as seguintes atribuições pagas pela sociedade:
1- INTELIGÊNCIA: Por meio da produção de conhecimentos sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência no processo decisório e na ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.
2- CONTRA-INTELIGÊNCIA: Pela adoção de medidas que protejam os assuntos sigilosos relevantes para o Estado e a sociedade e que neutralizem ações de Inteligência executadas em benefício de interesses estrangeiros.
Para quem não sabe ou não se lembra, a Operação Brother Sam foi o deslocamento pelos Estados Unidos de sua Frota do Caribe para a costa brasileira para apoiar o golpe civil-militar que derrubou o governo Jango. O objetivo era assegurar a invasão do Brasil por forças americanas se houvesse resistência ao golpe.
10 de julho de 2013
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