Ao longo das últimas décadas, nossa sociedade vem sendo enclausurada por densa, intrincada, cinzenta e infindável rede de constituições, leis, normas, decretos, portarias, instruções normativas, medidas provisórias, códigos, estatutos, regimentos, resoluções, regulamentos e todo tipo de imposição que afrontam o direito das pessoas de levarem suas vidas em paz.
Esse verdadeiro labirinto legal, nos coloca invariavelmente perante minotauros estatais, são agências, secretarias, ministérios, câmaras, conselhos, institutos, fundações, repartições, autarquias, enfim, bestas incontidas que se caracterizam pelo uso da força para agredir nossos valores de forma repulsiva.
Vivemos atualmente um nó institucional onde o indivíduo está impedido legalmente de buscar a sua felicidade legítima.
Os interesses difusos colocados acima dos direitos reais e verdadeiros das pessoas, acabaram por constranger o entendimento espontâneo que gera a riqueza e sua distribuição justa e imediata.
Vivemos atualmente um nó institucional onde o indivíduo está impedido legalmente de buscar a sua felicidade legítima
O que poucos tem apontado no entanto, é que não há nada mais a ser feito. Pelo contrário, é gigantesco o trabalho para desfazermos tudo o que os agentes políticos, incansavelmente, vem construindo a partir das suas consciências, normalmente turvadas pela incompreensão da realidade ou pela simples e nefasta deficiência de caráter, que vem gerando apenas mais conflito, maior desigualdade e indesejável expansão da pobreza e da desesperança.
O que de fato menos necessitamos, é de plebiscitos ou referendos, de políticos estimulados a intervir. Precisamos isso sim, urgentemente, é de uma Assembléia Nacional Desconstituinte, que liberte-nos das amarras das centenas de cláusulas constitucionais, das milhares ou centenas de milhares de ilegítimas normas legais que impedem que possamos viver nossa vida, desfrutar das nossas propriedades e exercer a nossa liberdade como bem entendermos, sem violência, sem coerção, com o inalienável direito de sermos únicos, felizes e irmanados com quem bem quisermos.
10 de julho de 2013
Roberto Rachewsky
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