“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência
de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”. (MAFS)
As manifestações, que se desencadearam Brasil afora com enfrentamentos, violências e vandalismos, mostram, principalmente, o tecido social esgarçado e tenso, uma população dividida, classe média revoltada, minorias exaltadas, políticos desacreditados e País ladeira abaixo com a economia em frangalhos, estando a inflação já a diminuir o poder de compra das pessoas.
A dívida pública é brutal, consumindo quase 50% das receitas. O balanço de pagamentos torna-se deficitário, a desindustrialização é um retrocesso inaceitável e o PIB vergonhoso. A infraestrutura, extremamente deficiente, agrava a situação econômica, principalmente, em se tratando do escoamento e exportação da produção agroindustrial.
Os serviços essenciais nas áreas de saúde, educação, transportes e saneamento básico, execráveis, bem como a insegurança generalizada, aumentam o nível de insatisfação da população. A ação crescente do crime organizado, responsável pelo narcotráfico, atinge grande parcela da juventude, viciada em drogas diversas, aumenta o contrabando de armas e propicia alto índice de homicídios o que leva a um número maior de mortes anuais do que em países mergulhados em guerras internas.
Se isso não bastasse, o desgoverno do PT nesses últimos 10 anos conseguiu, sob a batuta do apedeuta Lula, orientado pelo Foro de São Paulo, sob orientação marxista-gramscista, incentivar a luta de classes, ideologizar movimentos sociais, criar verdadeiro exército rural, o MST, levando a violência e insegurança ao campo, e mesmo `as áreas urbanas, conjugando suas ações com as das centrais sindicais, estas regiamente financiadas com recursos públicos e sem qualquer controle dos gastos pelo governo.
A política indigenista em prática, com o apoio da FUNAI, do STF, do MRE e de estrangeiros, além de levar ao conflito de índios com produtores rurais, cria imensas reservas, incluso em áreas de fronteira - a maioria delas, como ocorre em plena Região Amazônica, sitiadas em cima de reservas minerais estratégicas- colocando em perigo a integridade territorial e a soberania nacional.
As recentes manifestações da classe média já se perderam no escasso tempo passado e a demagogia da Presidente, guiada pelo corrupto Lula e respectivo marqueteiro, delas tira proveito, encampando as reivindicações feitas com promessas e falácias ilusórias e conduzindo as “reformas” de acordo com os seus objetivos.
Estamos em processo de possível "ruptura", preconizada pelos marxistas-gramscistas, assunto tratado em recente documento elaborado pelo PT, visando a reunião do “Foro de São Paulo”, a ser realizada de 31 de Julho a 4 de Agosto próximos. Neste documento, embora não neguem a importância da manutenção do governo, via eleitoral, consideram mais importante o que chamam de acumulação de forças, isto é, a busca da alteração da correlação de forças entre as “classes subalternas” e a chamada “burguesia”, na luta a ser realizada no espaço denominado “sociedade civil”, buscando a hegemonia, isto é a preponderância no campo político e no campo cultural. Consideram fundamental, para isso, a ideologização e controle dos movimentos sociais.
Assim, a greve geral convocada pela CUT, um dos potenciais braços armados do PT (outro é o MST), para o próximo dia 11 de julho, é uma demonstração de força do que chamam de “classes subalternas”. É a capacidade que têm de paralisar o País em uma situação de “ruptura”. Para a conquista de tal objetivo, seguem um planejamento de agitação e propaganda a começar pela “Mobilização e Organização”, envolvendo as direções de sindicatos, federações, regionais da CUT, trabalhadores e trabalhadoras de base e a militância dos movimentos sociais (MST incluso) e populares aliados.
Há que enfatizar que todos os atos a serem programados deverão envolver as capitais como também atingir as cidades principais do interior dos Estados.
A CUT, segundo o planejamento, vai parar o Brasil, focando as grandes plantas industriais, canteiros de obras, grandes hospitais, escolas, estradas, entre outros, realizando grandes mobilizações nas ruas, atos em praças públicas, paralisações nos locais de trabalho, em fábricas, escolas, hospitais, comércio, portos e aeroportos, terminais de ônibus, refinarias e plataformas de petróleo, rodovias, agências bancárias, ruas de comércio e shopping centers.
Há que ressaltar que em um processo de “ruptura”, as instalações das forças de segurança, quer federais quer estaduais e municipais, não serão descartadas como alvos bem como os órgãos de governo e de telecomunicações.
Infelizmente, a demonstração de força que darão ao País, no próximo dia 11, terá como resposta dos chamados moderados democratas apenas o silêncio. Assim é a História: minorias radicais e obstinadas (SOMOS FORTES, SOMOS CUT!) sempre impõem a sua vontade aos moderados condescendentes, que cedem a cada entrevero, trazendo a escuridão da tirania e o jugo dos temerosos do necessário enfrentamento.
Em realidade não são democratas, são surdos, mudos, cegos e omissos!
10 de julho de 2013
Marco Antonio Felicio da Silva é General na Reserva do EB
Marco Antonio Felicio da Silva é General na Reserva do EB
Nenhum comentário:
Postar um comentário