Pilhagem dos mares. A expressão pode parecer por demais forte, decididamente exagerada e cheia de preconceito. Entretanto, ela foi lançada pelo cotidiano parisiense de tendência socialista Le Monde, próximo ideologicamente do regime de Pequim.
De fato, não há outra expressão para qualificar o gigantesco saqueio dos mares pelas frotas de pesqueiros chineses, segundo estudo internacional coordenado pelo renomeado biólogo Daniel Pauly, da Universidade de Columbia-Britânica.
O estudo colocou em números a fabulosa depredação de um recurso alimentar fundamental para o gênero humano, o qual está diminuído de modo preocupante pela descontrolada exploração ordenada pela ditadura de Pequim.
O estudo foi publicado pela revista especializada Fish and Fisheries (Texto completo em PDF: CLIQUE AQUI) e republicado pela revista científica Nature em 4 de abril de 2013.
De fato, não há outra expressão para qualificar o gigantesco saqueio dos mares pelas frotas de pesqueiros chineses, segundo estudo internacional coordenado pelo renomeado biólogo Daniel Pauly, da Universidade de Columbia-Britânica.
O estudo colocou em números a fabulosa depredação de um recurso alimentar fundamental para o gênero humano, o qual está diminuído de modo preocupante pela descontrolada exploração ordenada pela ditadura de Pequim.
O estudo foi publicado pela revista especializada Fish and Fisheries (Texto completo em PDF: CLIQUE AQUI) e republicado pela revista científica Nature em 4 de abril de 2013.
O trabalho conclui que os pesqueiros comunistas chineses colheram em águas territoriais de outros países entre 3,4 milhões e 6,1 milhões de toneladas de peixe por ano entre 2000 e 2011.
Nesse período, Pequim declarou à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) ter pescado em média apenas 368.000 toneladas de peixe. A verdade doze vezes menos!
É certo que a China marxista tem bons amigos na FAO, mas o desequilíbrio é ovante!
O valor do peixe desembarcado na China vindo de mares de outros países atingiria 8,9 bilhões de euros por ano (por volta de 27 bilhões de reais).
A China falsificou também os dados da pesca em suas águas territoriais. A equipe de Daniel Pauly teve de trabalhar com estimativas baseadas no número de pesqueiros ativos, especialmente os grandes.
A pesca, sobretudo a industrial, é uma verdadeira arte que deve respeitar os ritmos naturais da multiplicação das espécies aquáticas, utilizar técnicas seletivas, etc., sob pena de danificar de modo grave a dimensão dos cardumes e reduzir perigosamente a possibilidade de pesca nos anos futuros.
Mas nada disto significa qualquer coisa para a planificação socialista de Pequim, que exige resultados a qualquer preço. E melhor ainda se com dano a outros países.
Costas africanas, as mais pilhadas
É no Atlântico Sul – portanto, quase nas ‘barbas’ do Brasil – onde os chineses estão fazendo o pior estrago.
Nas costas africanas proprietários chineses de navios fazem trabalhar os pescadores locais na base da chibata. Estes são pessimamente remunerados com algumas caixas de peixe que podem vender, só que não nas costas africanas, para não patentear o crime, mas na Ásia.
Os governos africanos e as ONGs concernidas que trabalham no local consideraram objetivos os dados do estudo e acrescentam ainda outros.
Todos denunciam os grandes pesqueiros que sem qualquer critério trabalham nas águas mais ricas de peixe da África recolhendo volumes espantosos. Estes são imediatamente transferidos para navios-fábrica ou congeladores que voltam direto para a China.
A África é a maior vítima das frotas predadoras pequinesas, que levam em média, segundo os pesquisadores, 3,1 milhões de toneladas de peixe por ano. Isso representa o 64% da pesca em águas territoriais alheias.
A América do Sul e a Central, e até a Antártida figuram nos planos de pesca ilegal das frotas chinesas.
Um dos mapas do estudo apresenta a totalidade da costa brasileira como sendo objeto dessa pesca ilegal.
Os chineses procuram as águas dos países com mais peixes e com vigilância marítima mais fraca. Ou com governos lenientes à depredação. E até com governos que assinam tratados irresponsavelmente.
Todos denunciam os grandes pesqueiros que sem qualquer critério trabalham nas águas mais ricas de peixe da África recolhendo volumes espantosos. Estes são imediatamente transferidos para navios-fábrica ou congeladores que voltam direto para a China.
A África é a maior vítima das frotas predadoras pequinesas, que levam em média, segundo os pesquisadores, 3,1 milhões de toneladas de peixe por ano. Isso representa o 64% da pesca em águas territoriais alheias.
A América do Sul e a Central, e até a Antártida figuram nos planos de pesca ilegal das frotas chinesas.
Um dos mapas do estudo apresenta a totalidade da costa brasileira como sendo objeto dessa pesca ilegal.
Os chineses procuram as águas dos países com mais peixes e com vigilância marítima mais fraca. Ou com governos lenientes à depredação. E até com governos que assinam tratados irresponsavelmente.
O estudo constata “legal” que tanto pelos tratados quanto pela pesca ilegal e sem controle, ou burlando ditos tratados, não se podem distinguir exatamente os volumes da pesca.
Pára a pesca racional no mundo
Os especialistas engajados no estudo são canadenses, espanhóis, franceses e australianos, os quais alertam para o fato de que essa pesca predatória ameaça o potencial pesqueiro planetário. Já se constata uma estagnação dos volumes mundiais de pesca por parte dos países respeitosos das regras.
As frotas pesqueiras chinesas adquiriram proporções descomunais e estão compostas por navios tais, que custa acreditar que ainda não tenham afundado, tamanhas são as precariedades de manutenção e modernização, bem como a miséria dos tripulantes.
O fato leva a pensar que grande quantidade de peixes é pura e simplesmente perdida nessas naus enferrujadas, piorando o quadro denunciado pelos cientistas.
14 de maio de 2013
pesadelo chines
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