"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 6 de junho de 2013

LOBÃO, MÚSICO E ESCRITOR: "É UMA DELÍCIA PROVOCAR A FÚRIA DOS IDIOTAS".

Antropofagia: “Sempre achei uma certa lorota”. Oswald de Andrade: “Lendo seus livros me dei conta que discordávamos absolutamente sobre tudo”. Comissão da Verdade: “É psicótico as pessoas quererem contar apenas um lado da história”. Música popular brasileira: “A MPB hoje beira a demência”.

Dilma Rousseff: “Uma verdadeira anta, que fala mal, pensa mal”.

Isto é puro Lobão, o músico e escritor que acaba de lançar Manifesto do nada na terra do nunca. O livro, que segue escalando posições nas listas dos mais vendidos, começou a fazer barulho antes mesmo de ser distribuído pela editora.

“Quem lê, adora. Quem não lê, odeia”, resume o autor da obra cuja gestação durou oito meses. A ideia era escrever sobre música.

Para sorte dos leitores, Lobão resolveu fazer uma escala na Semana de Arte Moderna de 1922 ─ e, a partir daí, liberou-se para tratar de inúmeros temas, sempre esbanjando inteligência e humor. 

"Acredito que estamos vivendo nossa pior época”, reafirma na entrevista. Se pretendem inibir o polemista sem medo, os que amam odiá-lo estão perdendo tempo. “É uma delícia provocar a fúria dos idiotas”, avisa Lobão.

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5

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