Ontem, às 6:41 da manhã, este Blog publicava um post intitulado PT desafia manifestantes sem partido e vai botar militância paga na rua. Estava na cara que o povo na rua não aceitaria a presença do partido que, nos últimos anos, afundou o Brasil num mar de lama e em balcão de negócios para se manter no poder. A notícia abaixo é do Estado de São Paulo.
Diante do clima político tenso e confuso, Dilma irritou-se e censurou a atitude do presidente do PT, Rui Falcão, que conclamado os militantes do partido, por meio do microblog Twitter, para uma passeata liderada pelo Movimento Passe Livre, na Avenida Paulista, Falcão tinha convocado petistas para as manifestações de ontem em. comemoração à redução nos preços das passagens de ônibus, mas recuou e retirou a hashtag “#ondavermelha” no seu perfil do Twitter.
A preocupação do Palácio do Planalto e de vários dirigentes petistas era com a reação dos manifestantes, que rejeitavam a presença de partidos no protestos. Parte dos políticos do partido previam que a incitação petista poderia dar fôlego a movimentos de hostilidade contra o partido, como de fato acabou ocorrendo.
Em outro documento, uma nota do PT nacional, Rui Falcão revela a busca do partido por um novo discurso político, que vai além da inclusão social tão destacada pelos governos Lula e Dilma. Em seu primeiro parágrafo, Falcão afirma que os movimentos “colocam na ordem do dia uma nova agenda”.
O “convite” aos petistas no Twitter, porém, foi considerado um desastre dentro do PT. Dirigentes alertaram o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que tem se credenciado como o consultor político de Dilma, sobre o risco de embate entre petistas e manifestantes.
A principal preocupação de boa parte do partido é que ao misturar o PT nas ruas num momento de tensão o próprio partido dê munição a adversários para que transformem parte dos protestos cm atos contra o governo e Dilma diretamente, que, até o momento, não são o alvo central.
Mas o assunto divide opiniões. Uma ala de assessores palacianos acha que o PT tem direito de ir para as ruas e de fazer manifestações, já que é considerado um partido de massas e de mobilizações, com uma ampla militância e pode ter detectado a necessidade dé se conectar melhor com a sociedade. Outra ala, no entanto, acha que o PT tentar se impor em uma manifestação que é apartidária, pode apenas expor o partido, o governo, e a própria presidente.
Piada na rede
O chamamento de Rui Falcão foi atacado pesadamente por jovens que rejeitaram a participação do PT nas manifestações.“Piada do dia"’, “somos apartidários”, “sai pra lá aproveitadores” e “oportunismo canalha” foram algumas das críticas que se fizeram seguir à orientação do dirigente petista.
“Eles são contra o governo Dilma. E o PT é o governo Dilma. Ir para a rua só se for para apanharmos”, disse o deputado Domingos Dutra (PT-MA). Vicente Paulo da Silva, o Vicenti-nho (PT-SP), afirmou que teve vontade de ir para o meio da multidão. “Não fui porque não fui chamado. Não sei se me aceitariam”, disse ele.
A preocupação do Palácio do Planalto e de vários dirigentes petistas era com a reação dos manifestantes, que rejeitavam a presença de partidos no protestos. Parte dos políticos do partido previam que a incitação petista poderia dar fôlego a movimentos de hostilidade contra o partido, como de fato acabou ocorrendo.
Em outro documento, uma nota do PT nacional, Rui Falcão revela a busca do partido por um novo discurso político, que vai além da inclusão social tão destacada pelos governos Lula e Dilma. Em seu primeiro parágrafo, Falcão afirma que os movimentos “colocam na ordem do dia uma nova agenda”.
O “convite” aos petistas no Twitter, porém, foi considerado um desastre dentro do PT. Dirigentes alertaram o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que tem se credenciado como o consultor político de Dilma, sobre o risco de embate entre petistas e manifestantes.
A principal preocupação de boa parte do partido é que ao misturar o PT nas ruas num momento de tensão o próprio partido dê munição a adversários para que transformem parte dos protestos cm atos contra o governo e Dilma diretamente, que, até o momento, não são o alvo central.
Mas o assunto divide opiniões. Uma ala de assessores palacianos acha que o PT tem direito de ir para as ruas e de fazer manifestações, já que é considerado um partido de massas e de mobilizações, com uma ampla militância e pode ter detectado a necessidade dé se conectar melhor com a sociedade. Outra ala, no entanto, acha que o PT tentar se impor em uma manifestação que é apartidária, pode apenas expor o partido, o governo, e a própria presidente.
Piada na rede
O chamamento de Rui Falcão foi atacado pesadamente por jovens que rejeitaram a participação do PT nas manifestações.“Piada do dia"’, “somos apartidários”, “sai pra lá aproveitadores” e “oportunismo canalha” foram algumas das críticas que se fizeram seguir à orientação do dirigente petista.
“Eles são contra o governo Dilma. E o PT é o governo Dilma. Ir para a rua só se for para apanharmos”, disse o deputado Domingos Dutra (PT-MA). Vicente Paulo da Silva, o Vicenti-nho (PT-SP), afirmou que teve vontade de ir para o meio da multidão. “Não fui porque não fui chamado. Não sei se me aceitariam”, disse ele.
21 de junho de 2013
in coroneLeaks
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